Câmara aprova reajuste de servidores do executivo; impacto será de r$ 18 bi | cnn brasil

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A CÂMARA DOS DEPUTADOS aprovou, com 388 votos favoráveis e 43 contrários, nesta quarta-feira (21) o projeto de lei que REAJUSTA O SALÁRIO DOS SERVIDORES DO EXECUTIVO. O texto segue para


análise do Senado. Além do reajuste, o projeto também previa a reestruturação de carreiras na administração pública. No entanto, o texto foi fatiado e este trecho será tratado em um grupo de


trabalho, já que não houve acordo entre os líderes partidários sobre a matéria. O relator do texto foi o deputado Luiz Gastão (PSD-CE). O projeto reajusta a remuneração de servidores em


duas etapas: 2025 e 2026. Segundo o governo, os valores atualizados foram negociados em 38 termos de acordos assinados com diversas categorias em 2024. De acordo com o Ministério da Gestão e


da Inovação em Serviços Públicos, o impacto orçamentário será de R$ 17,9 bilhões em 2025, R$ 26,7 bilhões em 2026 e R$ 29,1 bilhões em 2027. COMISSIONADOS Para cargos comissionados e


funções de confiança, o reajuste será diferenciado por segmento, variando de 9% a 30%, conforme o nível hierárquico. A atualização também será em duas etapas, em 2025 e 2026. Além disso, a


proposta sugere aumento de 9% nas gratificações para 2025 e 2026. Para os cargos miliares, o reajuste será superior, de 18% em 2025, considerando que não houve atualização para este setor em


2023. A proposta foi enviada ao Congresso pelo governo federal por meio de uma medida provisória (MP) que perde a validade na primeira semana de junho. Por isso, o governo decidiu enviar um


projeto de lei sobre o tema para que os servidores não sejam prejudicados. O texto tramita em regime de urgência constitucional, ou seja, com 45 dias para ser analisado. O prazo foi


finalizado no fim da última semana e, por isso, a pauta da Câmara estava trancada. REFORMA ADMINISTRATIVA Durante a sessão, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que


o grupo de trabalho sobre a reforma administrativa terá 45 dias para apresentar um texto. O presidente defendeu uma discussão "da maneira menos polarizada possível". "Todos os


partidos da Casa estarão representados neste grupo de trabalho com um membro. Daremos um prazo de 45 dias para que este grupo de trabalho elabore uma proposta de eficiência da máquina


pública", disse.