
Bombardeio na região sudanesa de Darfur deixa 14 mortos, segundo socorristas
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Internacional Bombardeio na região sudanesa de Darfur deixa 14 mortos, segundo socorristas Publicidade Ao menos 14 pessoas morreram, nesta quarta-feira (4), em um bombardeio contra um
acampamento de deslocados em Darfur, no oeste do Sudão, informou um grupo de socorristas, que atribuiu o ataque a paramilitares.
O Sudão é palco de uma guerra de dois anos entre as forças do comandante do Exército, Abdel Fattah al-Burhan, e as de seu ex-vice, Mohamed Hamdan Daglo, que lidera as Forças de Apoio Rápido
(FAR), um grupo paramilitar.
O conflito deixou dezenas de milhares de mortos, forçou 13 milhões de pessoas a abandonarem suas casas e criou uma das piores crises de fome do mundo.
"As Forças de Apoio Rápido (FAR) usaram artilharia pesada para bombardear um mercado e casas no acampamento de Abu Shuk, mataram 14 pessoas e feriram várias outras", relatou um grupo local
de voluntários que auxilia os deslocados.
Dezenas de milhares de pessoas vivem no acampamento atacado, localizado nos arredores de El Fasher, capital de Darfur do Norte, uma província sitiada pelas FAR há mais de um ano.
Enquanto isso, em Darfur do Sul, um avião de carga foi bombardeado nesta quarta-feira, logo após pousar no Aeroporto de Nyala, a capital, controlada pelas FAR, segundo testemunhas.
A ONG Human Rights Watch (HRW) denunciou, em um relatório divulgado nesta quarta-feira, bombardeios aéreos "indiscriminados" realizados pelas tropas do general Al Burhan contra bairros
residenciais e comerciais em Nyala entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025, que deixaram inúmeros civis mortos.
Como resultado do conflito, que eclodiu em abril de 2023, o país está fragmentado: o Exército controla o norte, o leste e o centro do país, e as FAR tomaram partes do sul e quase toda
Darfur.
bur/lm/tp/cm/jvb/mb/aa/mvv
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