
Bitcoin cai abaixo de us$ 105 mil com tensão eua-china | cnn brasil
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O BITCOIN RECUA NESTA SEXTA-FEIRA (30) em meio à piora nas relações comerciais entre Estados Unidos e China, mesmo diante de avanços regulatórios relevantes para o setor cripto nos Estados
Unidos. Por volta das 15h25 (horário de Brasília), A PRINCIPAL CRIPTOMOEDA DO MERCADO CAÍA 1,15%, COTADA A US$ 104.706,72, acumulando perda semanal de 6,60%. Já o Ethereum operava em queda
de 2,44%, a US$ 2.577,64, com recuo semanal de 2,70%, segundo dados da Binance. "O mercado de bitcoin foi sacudido por uma forte onda de liquidações: mais de US$ 600 MILHÕES EM POSIÇÕES
COMPRADAS (LONGS) foram eliminadas nas últimas 24 horas, em meio a um aumento abrupto da volatilidade", afirmou Alejandro Arrieche, da FxEmpire. Segundo ele, o ROMPIMENTO DE SUPORTES
PODE SINALIZAR UMA CORREÇÃO MAIS ACENTUADA, com preços possivelmente recuando para a faixa dos US$ 90 mil. A TENSÃO ENTRE WASHINGTON E PEQUIM aumentou após o presidente dos EUA, Donald
Trump, acusar a China de violar o acordo de trégua tarifária. Investidores também reagem a relatos sobre a possibilidade de novas restrições ao setor de tecnologia chinês por parte do
governo americano. "O Índice de Medo e Ganância, que estava em 65 (ganância), recuou para 61, indicando um enfraquecimento do apetite por risco", acrescentou Arrieche. O MOVIMENTO
DE QUEDA OCORRE MESMO DIANTE DE AVANÇOS REGULATÓRIOS e MELHORA DO AMBIENTE PARA CRIPTOMOEDAS NOS EUA. Entre os destaques estão o arquivamento do processo da SEC contra a Binance, o anúncio
da Trump Media sobre a criação de uma reserva em bitcoin de US$ 2,32 bilhões e a apresentação do projeto de lei, conhecido como CLARITY, na Câmara dos Deputados, que busca estabelecer um
marco regulatório para ativos digitais. Apesar da correção desta semana, o BITCOIN ACUMULOU ALTA DE 10% EM MAIO, mês em que superou os US$ 111 mil e renovou recordes históricos. O Ethereum,
por sua vez, disparou 42,5% no mesmo período. O desempenho positivo foi impulsionado por um ambiente regulatório mais construtivo, maior entrada de recursos via ETFs interesse crescente de
empresas e fatores macroeconômicos favoráveis, segundo analistas.