EUA anunciam restrições de visto a funcionários de governos ligados a Cuba

EUA anunciam restrições de visto a funcionários de governos ligados a Cuba


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EUA anunciam restrições de visto a funcionários de governos ligados a CubaMarco Rubio, secretário de Estado americano, não revelou o nome das autoridades nem os países de origemDa


Reuters03/06/25 às 20:00:28 | Atualizado 03/06/25 às 20:01:56Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em Washington.  • REUTERSCompartilhar matéria O secretário de Estado dos EUA, Marco


Rubio, anunciou nesta terça-feira (3) restrições de visto para vários funcionários de governos da América Central que, segundo ele, estavam ligados a programas de missões médicas cubanas que


incluem elementos de trabalho forçado e exploração de trabalhadores.


Rubio não revelou o nome das autoridades nem os países de origem. "Essas medidas promovem a responsabilização daqueles que apoiam e perpetuam essas práticas exploratórias", afirmou em um


comunicado.


"O programa de exportação de mão de obra cubana abusa dos participantes, enriquece o regime cubano corrupto e priva os cubanos comuns de cuidados médicos essenciais, dos quais eles precisam


desesperadamente em sua terra natal."


O Ministério das Relações Exteriores de Cuba não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Havana rejeita tais acusações há décadas.


Ampliação da política de restrição de vistos Em fevereiro, Rubio expandiu uma política de restrição de vistos para atingir autoridades cubanas que estariam vinculadas a um programa que envia


trabalhadores cubanos para o exterior, especialmente profissionais de saúde.


Leia MaisJovem morre após soltar cinto durante voo de parasailing na EuropaEUA: Autoridade detalha operação contra pai de aluno brasileiro presoAcidente de ônibus no México deixa 11 mortos e


17 feridos O serviço de saúde de Cuba gera grandes receitas de exportação, enviando médicos e profissionais de saúde para todo o mundo.


Desde a revolução de 1959, Cuba enviou um "exército de jalecos brancos" para locais de desastres e surtos de doenças em todo o mundo em nome da solidariedade. Na última década, eles


combateram a cólera no Haiti e o ebola na África Ocidental.


Mas Cuba também exportou médicos em missões mais rotineiras em troca de dinheiro ou bens nas últimas décadas, uma fonte cada vez mais crítica de moeda forte em um país que sofre uma profunda


crise econômica.


Os Estados Unidos e Cuba têm um relacionamento tenso desde que Fidel Castro assumiu o poder na revolução de 1959, e após um embargo comercial dos EUA está em vigor há décadas.


Rubio, ex-senador dos EUA e filho de imigrantes que vieram de Cuba para a Flórida na década de 1950, há muito tempo se opõe a relações mais diplomáticas com Havana, desde o governo do


presidente democrata Barack Obama.


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