
Clubes culpam gestões passadas pelo endividamento. | coluna do fla
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Há um mês, o blog vem ouvindo os dirigentes do Rio sobre o endividamento com a União. Na avaliação do presidente do Fluminense, Peter Siemsen, o amadorismo de gestões passadas deu origem à
bola de neve em que se transformou a dívida, cada vez mais consistente devido aos juros sobre valores altos: – A razão é histórica. O volume de recursos no futebol brasileiro aumentou muito,
e o perfil das gestões continuou amador. A legislação e a fiscalização também eram bastante atrasadas. Tudo isso acabou incentivando alguns clubes a não darem atenção ao crescimento da
dívida, priorizando os gastos no futebol – diz. No atoleiro das dívidas, a corda, esticada demais, ameaça romper a cada mês. O ex-presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, é crítico, por
exemplo, em relação ao Refis, programa de refinanciamento: – Paguei três parcelas durante minha gestão, num total superior a R$ 10 milhões, mas o clube continuou sofrendo penhoras. Esse
Refis é um engodo, uma brincadeira com os clubes – reclamou. O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, também enxerga falhas no Refis: – A dívida é pagável. Mas, se forem mantidas as
condições atuais de legislação, dificilmente o quadro irá mudar, com algumas exceções. É preciso estabelecer condições mais favoráveis e impor contrapartidas de responsabilidade, viabilizar
a empresa de futebol e criar punições esportivas. No caso do Fluminense, estamos trabalhando duro para manter a dívida sob controle – afirmou. Já o Flamengo, que se manifestou ao blog por
meio de sua assessoria de imprensa, é otimista: “A curva de endividamento é de queda no Flamengo. Essa dívida é menor do que em 2012. E a projeção de queda é cada vez maior. A partir de
2013, o Flamengo renegociou o total e vem pagando desde então”. Fonte: Blog da Marluci Martins