
I liga (balanço): quatro sobreviventes entre os treinadores
- Select a language for the TTS:
- Brazilian Portuguese Female
- Brazilian Portuguese Male
- Portuguese Female
- Portuguese Male
- Language selected: (auto detect) - PT
Play all audios:

Vasco Matos (Santa Clara), João Pereira (Casa Pia), o escocês Ian Cathro (Estoril Praia) e Tiago Margarido (Nacional) foram os únicos treinadores que começaram e acabaram a I Liga portuguesa
de futebol 2024/25 na mesma equipa. Numa época em que 37 treinadores, seis interinamente, orientaram as 18 equipas, só este quarteto aguentou a ‘pedalada’ de início ao fim, numa época de
muitas trocas que fez sete técnicos (Rui Borges, Daniel Sousa, Luís Freire, César Peixoto, Cristiano Bacci, Tozé Marreco e José Mota) passarem por duas equipas. Assim, foram 14 os clubes que
mudaram pelo menos uma vez, incluindo os três ‘grandes’: Sporting, Benfica e FC Porto protagonizaram, aliás, um facto inédito, pois nunca tinha acontecido os três mudarem de treinador na
mesma época. Os ‘leões’ começaram com Ruben Amorim, mas este foi ‘vítima’ do seu sucesso e foi contratado pelo Manchester United, cedendo o lugar a João Pereira, que veio da equipa B e só
aguentou quatro rondas, sendo substituído por Rui Borges. Quanto ao Benfica e ao FC Porto, apenas se registou uma mudança em casa um, com os ‘encarnados’ a trocarem, com atraso, o alemão
Roger Schmidt pelo regressado Bruno Lage, após quatro rondas, e os ‘dragões’ a despedirem Vítor Bruno, após a 18.ª ronda, apostando no argentino Martín Anselmi. No que a ‘chicotadas’ diz
respeito, o recordista foi o AVS, que teve quatro treinadores, pois começou com Vítor Campelos (primeira à 11.ª rondas) e passou pelas mãos de Daniel Ramos (12.ª à 21.ª) e Rui Ferreira (22.ª
à 32.ª) antes de acabar com José Mota, que ainda deverá orientar a equipa no play-off. O Gil Vicente (Tozé Marreco, que acabou despedido na pré-temporada, Bruno Pinheiro e César Peixoto) e
o Boavista (Cristiano Bacci, Lito Vidigal e Stuart Baxter) tiveram ambos três técnicos, além de dois interinos. Três foram também os técnicos de Sporting e Vitória de Guimarães, sendo que os
minhotos tiveram de mudar face à partida de Rui Borges para Alvalade. Apostaram em Daniel Sousa, mas, após duas rondas, trocaram-no por Luís Freire. Pelo FC Porto e o Famalicão (Armando
Evangelista por Hugo Oliveira) passaram dois técnicos, sendo que, em ambos, a transição fez-se com interinos. Sem ‘intermediários’, contaram também com dois treinadores Benfica, Sporting de
Braga (Daniel Sousa por Carlos Carvalhal), Rio Ave (Luís Freire por Petit), Moreirense (César Peixoto por Cristiano Bacci), Arouca (Gonzalo García por Vasco Seabra), Estrela da Amadora
(Filipe Martins por José Faria) e Farense (José Mota por Tozé Marreco).