
Acusado pela morte de advogada em BH será interrogado
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VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Acusado pela morte de advogada em BH será interrogado Raul Rodrigues Costa Lages é réu por matar a então companheira, Carolina da Cunha Magalhães, em junho de 2022.
Na época, o crime foi tratado como suicídio Publicidade A decisão sobre o julgamento de Raul Rodrigues Costa Lages, suspeito de matar Carolina da Cunha Pereira França Magalhães, em junho de
2022, foi prorrogada para agosto deste ano. O processo contra o advogado está em fase sumariante, ou seja, para decidir se o réu será, ou não, levado pelo Tribunal do Júri.
Suspeito de feminicídio no norte de MG preso na Bahia Raul é acusado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por homicídio qualificado. Na época, a mulher, aos 40 anos, caiu do oitavo
andar do prédio em que morava, no Bairro São Bento, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O suspeito, namorado da vítima, virou réu pelo crime em 25 de setembro.
Leia Mais Assassinato ao vivo: do feminicídio à violência contra influenciadores no México 'Ele vive em um spa': diz pai de Lorenza Pinho vítima de feminicídio MPMG denuncia ex-marido de
biomédica por feminicídio O júri sumariante começou na manhã dessa terça-feira (27), na capital. Desde então, 16 testemunhas, de acusação e defesa foram ouvidas pela juíza Ana Carolina
Rauen. Após todas as oitivas, a magistrada autorizou que novos documentos fossem anexados ao processo. Assim, o interrogatório de Raul foi marcado para 20 de agosto.
Em sua sentença final, a juíza pode entender que há elementos nos autos para a pronúncia, ou seja, o réu pode ir a julgamento por um júri popular. No entanto, a decisão também pode ser pela
impronúncia, absolvição ou desclassificação do crime.
Filhos de vítima de feminicídio contam com vaquinha para se reerguerem Denúncia Carol, como era conhecida, estava com Raul na noite do crime. Seus dois filhos, de um outro relacionamento,
não estavam no local. Na época, a morte da mulher foi registrada como suicídio, mas conforme inquérito concluído pela Polícia Civil de Minas Gerais há provas que apontam que se tratou de um
feminicídio.
Conforme denúncia enviada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) à Justiça, Raul, que responde ao processo em liberdade, “agindo com dolo de matar”, agrediu a companheira durante uma
discussão. O então casal, ainda segundo os autos, mantinha um relacionamento “conturbado”, sendo que o suspeito já teria agredido a mulher de maneira física e verbal.
As investigações mostraram que, na noite do crime, o denunciado lançou Carol ao chão, situação que a deixou desacordada e a “impossibilitou de qualquer meio de defesa”. Ao perceber que a
mulher havia desmaiado, o suspeito teria limpado cômodos da casa e colocado roupas de cama na máquina de lavar.
Além disso, conforme o documento do MPMG, Raul teria cortado a tela de proteção da janela da varanda da sala e lançado Carolina do oitavo andar, causando sua morte. Um dos vizinhos da mulher
ouviu, por volta das 23h, um estrondo e ao olhar para baixo viu o corpo da vítima na área de lazer do condomínio.
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Para o promotor de Justiça Fabiano Mendes Cardoso, o crime foi cometido por motivo torpe, tendo em vista o sentido de posse do denunciado em relação à Carol. Em sua tese, Cardoso argumenta
que foram apresentadas provas do “inconformismo” de Raul com a possibilidade de fim do relacionamento com a vítima.
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