Gestão de conta de energia evita desperdício e gera economia

Gestão de conta de energia evita desperdício e gera economia


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A gestão das contas de energia elétrica no Brasil pode ser complexa, principalmente devido à falta de padronização entre distribuidoras e modelos tarifários, além da necessidade de


conhecimento técnico, o que pode tornar a administração das faturas um processo complicado. Para Rafael Turella, sócio da CUBi, startup de soluções de performance energética, o problema se


agrava em empresas com múltiplos locais, dificultando a coleta, o pagamento, a análise especializada e a implementação de ações para evitar desperdícios, multas e perda de benefícios. “Além


disso, a inadimplência pode impedir a liberação de novas ligações de energia em futuras instalações, limitando a expansão das operações”, declara. O especialista ainda explica que a gestão


das contas também pode estar conectada à competitividade. “Entre duas empresas semelhantes, onde a energia elétrica representa, por exemplo, 15% do custo do produto ou serviço entregue,


aquela que tiver as melhores práticas terá margens mais confortáveis e competitivas”. Os gastos com energia representam até 10% do faturamento de uma empresa, segundo levantamento do Serviço


Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A pesquisa, feita com participantes de uma trilha de conteúdos sobre gestão energética, apontou que as principais dificuldades dos


empresários para investir na área são a falta de conhecimento e confiança na tecnologia, com 31%, e a necessidade de alto investimento, representada por 28% das respostas. “As contas de


energia não são documentos simples. Cada empresa dá nomes diferentes para elementos que são importantes na hora de gerir a conta, dificultando muito para um consumidor corporativo entender o


que pode ser considerado um desperdício dentro do seu pagamento”, reforça Turella. NÍVEIS DE MATURIDADE EM GESTÃO DE ENERGIA E DESPERDÍCIOS MAIS COMUNS Segundo o especialista da CUBi,


quando a empresa paga a conta de energia como um boleto comum, é considerado um baixo nível de maturidade em gestão de energia. “As multas por atraso são situações completamente corriqueiras


no dia a dia de empresas, que lidam com dezenas ou centenas de contas, mesmo em empresas que possuem um certo grau de organização”. Turella destaca que o tipo de contratação de energia da


empresa determina as oportunidades de economia. “As propriedades que possuem irrigação no agronegócio, por exemplo, são consumidores com três tarifas de energia diferentes para três períodos


distintos durante o dia, sendo que alguns horários são muito mais baratos que os demais”. O especialista esclarece que, neste caso, produtores que executam uma gestão de energia eficiente


conseguem identificar os melhores períodos e organizar o consumo para que uma determinada porcentagem ocorra exclusivamente no horário de menor custo todos os dias. Segundo ele, um produtor


pode chegar a gastar menos da metade, quando comparado com seus pares que não fazem nenhuma gestão. De acordo com Turella, os principais elementos de desperdício hoje nas contas de energia


das empresas são multas por atraso de pagamento, multas por energia reativa, multas por demanda ultrapassada, valores de demanda não utilizada e, especificamente em cargas sazonais, multas


de demanda complementar. Das contas processadas pela CUBi em 2024, 5,78% de todos os valores pagos foram referentes a multas. Isso varia de acordo com o setor. No agronegócio, por exemplo, o


índice chegou a 7,88%. A CUBi processa mais de R$1 bilhão em contas anualmente, logo, os percentuais de multas correspondem a dezenas ou centenas de milhões de reais. O CEO da CUBi, Ricardo


Dias, orienta quanto às medidas iniciais para uma gestão eficiente das contas de energia e garante que começar de maneira simples e com constância é o que permite evoluir para uma gestão


madura. Segundo ele, é importante eleger uma pessoa responsável pelo assunto, para evitar esquecimento e criar um orçamento de energia para o período ou ano seguinte. “O primeiro passo para


empresas que, no futuro, pretendem investir em automação é registrar, de forma manual, em uma planilha padronizada, todos os meses para explorar a informação depois. Além disso, sem um


orçamento definido, não é possível criar metas de redução, ou acompanhar a evolução das contas de forma objetiva”, enfatiza Ricardo. FERRAMENTA AUTOMATIZA CONTROLE DE CONTAS DE ENERGIA A


CUBi desenvolveu uma ferramenta automatizada para simplificar o controle de contas de energia para empresas por meio de uma plataforma on-line. A ferramenta permite análises detalhadas das


multas de diferentes unidades, que inclui dados como valores, datas em que ocorreram, quais unidades foram multadas e o valor total de multas. Para o especialista, a implementação de uma


gestão automatizada pode calcular as oportunidades de economia existentes e, sobretudo, pode eliminar o esforço manual em obter e digitalizar as contas de maneira padronizada, liberando a


equipe para investir tempo em tarefas de alto valor agregado. “Pode ser um ganho em duas frentes para a empresa, algumas compartilham conosco a economia de tempo gerada. Uma organização com


poucas centenas de unidades pode economizar, logo de início, cerca de 120 horas por semana de trabalho”, aponta o Sócio da CUBi. Para saber mais sobre a ferramenta gratuita da CUBi para


empresas, basta acessar: cubienergia.com/lp/teste-gratuito-plataforma-contas-de-energia/