Eduardo bolsonaro sobre carta dos eua a moraes: ‘tudo que sempre alertamos’

Eduardo bolsonaro sobre carta dos eua a moraes: ‘tudo que sempre alertamos’


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O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comentou a carta enviada pelo Departamento de Justiça (DOJ) dos ESTADOS UNIDOS AO MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES, do Supremo Tribunal


Federal (STF), afirmando que o conteúdo já havia sido alertado por ele como uma censura. O documento revelado pelo jornal _The New York Times_, nessa sexta-feira (30/5), ressalta que quatro


ordens proferidas pelo magistrado contra a rede social Rumble não têm efeito nos Estados Unidos. “A carta do DOJ repreendendo Moraes citou como violações a suspensão da rede social Rumble no


Brasil, a suspensão do perfil do Allan dos Santos, Interferência no pagamento de monetização da rede social dentro dos EUA. Ou seja, tudo que sempre alertamos ser censura”, disse o


deputado, que está morando nos Estados Unidos. A CARTA DO GOVERNO DE DONALD TRUMP ressalta que os EUA não vai tomar posição sobre decisões que regulamentam a ação do Rumble dentro do Brasil,


mas quando se trata de ações específicas nos Estados Unidos, as ordens judiciais de Moraes não são executáveis. "Essas supostas diretrizes são emitidas sob ameaça de penalidades


monetárias e outras sanções (...). De acordo com o Direito Internacional consuetudinário, um 'Estado não pode exercer jurisdição para executar no território de outro Estado sem o


consentimento deste outro Estado", diz o DOJ. Nos últimos meses, Eduardo Bolsonaro tem TENTADO ARTICULAR AÇÕES DO GOVERNO AMERICANO CONTRA MORAES e tem sido celebrado pela direita


bolsonarista, que já o considera um possível candidato à presidência da República caso o pai, Jair Bolsonaro (PL), continue inelegível. As ações do parlamentar fizeram com que a


Procuradoria-Geral da República (PGR) pedisse a abertura de um inquérito por suposta trama contra a soberania brasileira. Na segunda-feira (26/5), o PEDIDO FOI ACEITO PELO MINISTRO ALEXANDRE


DE MORAES. SIGA NOSSO CANAL NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS RELEVANTES PARA O SEU DIA A representação indica que Eduardo vem afirmando que está se dedicando a conseguir do governo de Donald


Trump sanções contra integrantes do STF, da PGR e da Polícia Federal, pelo que considera ser uma “PERSEGUIÇÃO POLÍTICA A SI MESMO E A SEU PAI”. “Tentativa de submeter o funcionamento do


Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado caracteriza atentado à soberania nacional” e que “o art. 359-I do Código Penal criminaliza a negociação com governo estrangeiro para que


este pratique atos hostis contra o país”, afirma a PGR.