
Lula faz mea-culpa: 'o correto não é tomar uma decisão e depois comunicar'
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O presidente Lula (PT) pregou neste domingo (1/6) diálogo com o Legislativo para facilitar a aprovação de medidas de interesse do Executivo no Congresso Nacional frente à crise após o
ANÚNCIO DO AUMENTO DO IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) anunciado na semana passada. Em evento do PSB nacional e ao lado do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), Lula
afirmou que o governo "tem de aprender que, quando quiser ter uma decisão que seja unânime entre todos os partidos, o correto não é a gente tomar uma decisão e depois comunicar".
"É chamar as pessoas para tomar a decisão junto com a gente, para que a gente possa, quando chegar [no Congresso], as coisas estarem mais ou menos alinhadas. É assim que eu tenho com o
Hugo e com Davi Alcolumbre [presidente do Senado]", disse o petista. Lula também afirmou que os lideranças partidárias no Congresso podem ajudar o Executivo a corrigir as medidas que o
governo quer aprovar. "Ninguém tem a obrigação de aprovar as medidas do governo se ele não concordar, o nosso papel enquanto governo é convencer as pessoas da importância daquilo",
afirmou. Como mostrou a Folha de S.Paulo, Motta pediria a Lula ainda neste fim de semana que o governo suspenda o início da cobrança do IOF nas operações conhecidas como risco sacado. A
suspensão valeria até o governo apresentar ao Congresso uma alternativa ao decreto de alta do imposto no prazo de dez dias. Esse prazo foi dado pela cúpula do Legislativo para não colocar em
votação o projeto de derrubada do decreto do IOF. SIGA NOSSO CANAL NO WHATSAPP E RECEBA EM PRIMEIRA MÃO NOTÍCIAS RELEVANTES PARA O SEU DIA Nesse tipo de operação, o fornecedor antecipa o
valor que tem a receber. A empresa que compra (o "sacado") assume a responsabilidade de pagar o valor ao banco no prazo combinado. O risco sacado é uma alternativa para empresas
que querem facilitar o pagamento aos fornecedores e também para os fornecedores que precisam de dinheiro mais rápido.