Como a atividade física protege e estimula o cérebro

Como a atividade física protege e estimula o cérebro


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SISTEMA NERVOSO Como a atividade física protege e estimula o cérebro Estudos mostram que exercícios regulares aumentam o volume da região ligada à memória e ao aprendizado, além de


promoverem a formação de novas células nervosas Publicidade Segundo o Guia de Atividade Física para a População Brasileira, quanto mais cedo a prática de atividade física for incentivada


como hábito, maiores serão os benefícios para a saúde. Entre eles estão a perda de peso, a melhora na disposição e a redução do risco de desenvolvimento de doenças. Mas há um benefício


importante que costuma ser esquecido: a prática esportiva está diretamente relacionada à saúde do cérebro, influenciando o desenvolvimento neural, a cognição e a redução do estresse. Há


comprovações científicas que demonstram o papel da atividade física tanto na prevenção quanto no tratamento de diversas doenças neurodegenerativas — que comprometem o sistema nervoso


central.A prática regular de esportes traz diversos benefícios a curto e longo prazo. Segundo o coordenador da UPX Sports, complexo esportivo localizado no campus Ecoville da Universidade


Positivo, Zair Cândido, o exercício físico estimula o cérebro por meio de vários mecanismos:  aumenta o fluxo sanguíneo cerebral, melhora a oxigenação e também promove a produção de uma


proteína essencial para a neuroplasticidade e a formação de novas conexões neurais, o BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro).


Leia Mais 5 exercícios para fazer em casa e melhorar o seu condicionamento físico Dor pós-atividade física é sinônimo de treino eficaz? Descubra 7 benefícios da atividade física para o corpo


Quais resultados a prática esportiva surte na saúde cerebral? Os principais benefícios da atividade física para o cérebro incluem a redução do estresse, da ansiedade e dos sintomas de


depressão, graças à liberação de serotonina e endorfina, conhecidos como hormônios do bem-estar. Também há melhora da memória, da atenção e da capacidade de aprendizado, uma vez que o


exercício contribui para a comunicação neural e  diminui a velocidade da perda de neurônios a longo prazo. Além disso, atua na prevenção de doenças neurodegenerativas. Entre as condições


citadas pelo coordenador estão Alzheimer, Doença de Parkinson, depressão e ansiedade crônicas e AVC (acidente vascular cerebral).


Musculação protege cérebro de idosos contra demência, diz estudo Qual frequência ideal para sentir mudanças cognitivas? A prática esportiva realizada cinco vezes por semana, por apenas 30


minutos, já é capaz de impactar positivamente o cérebro. “Mudanças no humor e na clareza mental podem surgir em semanas, mas benefícios cognitivos mais duradouros se tornam evidentes com a


prática contínua por meses”, comenta Zair Cândido.


O cérebro não foi feito para armazenar; saiba 9 táticas para memorizar Portanto, a melhora no foco e no humor pode ser percebida logo após uma sessão, enquanto outros efeitos, como o aumento


do volume cerebral, a neurogênese (formação de novas células) e a proteção cognitiva, surgem após semanas ou meses de prática regular.


Existe algum exercício que o estimule mais que os demais? Os exercícios que geram maior impacto na saúde cerebral são os aeróbicos — como corrida, caminhada rápida, natação e ciclismo — por


aumentarem significativamente o fluxo sanguíneo e a produção de BDNF. Para potencializar os resultados, Zair Cândido recomenda atividades como dança e esportes que envolvam coordenação e


estratégia, como o tênis, pois combinam esforço físico com estímulo cognitivo.


Conheça as 5 dicas que melhoram a saúde cerebral e previnem doenças É verdade que a prática de atividade física faz o "cérebro crescer"? Um estudo publicado no PubMed observou que a


atividade esportiva está relacionada ao aumento do volume cerebral. De acordo com Zair Cândido, esse “crescimento” ocorre no hipocampo,região associada à memória e ao aprendizado. “Além


disso, promove a neurogênese (formação de novas células nervosas), aumenta o fluxo sanguíneo cerebral e fortalece as conexões sinápticas. Portanto, é cientificamente correto afirmar que o


exercício contribui para o ‘crescimento funcional’ do cérebro”, reforça.


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