
Biden diz que eua vão perseguir "magnatas e líderes corruptos" russos
- Select a language for the TTS:
- Brazilian Portuguese Female
- Brazilian Portuguese Male
- Portuguese Female
- Portuguese Male
- Language selected: (auto detect) - PT
Play all audios:

_INFORMAÇÃO FOI DADA EM TRADICIONAL PRONUNCIAMENTO ANUAL_ O presidente norte-americano, Joe Biden, disse hoje que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (EUA) está criando equipe de
trabalho exclusivamente para investigar “crimes dos magnatas russos”. “Esta noite, digo aos oligarcas e líderes corruptos da Rússia, que lucraram milhares de milhões de dólares com esse
regime violento, que já basta”, disse Biden, no primeiro discurso sobre o Estado da União, o tradicional pronunciamento anual dos presidentes dos Estados Unidos no Congresso. “Estamos nos
juntando aos nossos aliados europeus para encontrar e confiscar iates, apartamentos de luxo, aviões privados. Vamos buscar os lucros indevidos”, garantiu. A União Europeia (UE), o Reino
Unido e o G7, bloco dos sete países mais industrializados do mundo [Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido] já tinham anunciado sanções a dezenas de oligarcas
e empresários russos dos setores do petróleo, da banca e das finanças, todos considerados próximos do Kremlin. As sanções impostas pela UE incluem o congelamento de bens, a proibição de
colocar fundos à disposição de pessoas físicas e jurídicas listadas, bem como a possibilidade de entrar ou transitar pelo território dos 27 Estados-membros. O milionário russo Roman
Abramovich, também considerado próximo do presidente russo, Vladimir Putin, anunciou, no fim de semana, que iria deixar a administração do Chelsea nas mãos da fundação do clube inglês de
futebol. A Rússia lançou, quinta-feira (24) de madrugada,ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeio de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis,
incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU registrou mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polônia, Hungria, Moldávia e Romênia. O presidente russo, Vladimir Putin, disse
que a “operação militar especial” na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender. Acrescentou que a ofensiva vai durar o tempo necessário. O
ataque foi condenado pela comunidade internacional. A União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para
isolar ainda mais Moscou. Fonte: RTP