
Manifestantes fecham fronteira entre corumbá e bolívia e impedem transporte de cargas
- Select a language for the TTS:
- Brazilian Portuguese Female
- Brazilian Portuguese Male
- Portuguese Female
- Portuguese Male
- Language selected: (auto detect) - PT
Play all audios:

Nesta terça-feira (12), a fronteira entre Corumbá e as cidades bolivianas de Puerto Quijarro e Puerto Suárez foram bloqueadas para o tráfego do transporte de cargas. Segundo a Polícia, nove
mil militares foram enviados desde ás 5 horas, nos 57 pontos de bloqueio para evitar o corte de estradas pelos transportes. O site Diário Corumbaense, apurou que os manifestantes pedem a
prorrogação do pagamento de empréstimos bancários por mais seis meses do setor do transporte pesado, por não ter conseguido se recuperar da crise econômica que atravessa o país, em
decorrência da covid-19. Na região de fronteira, o ponto de bloqueio está entre os cruzamentos das Avenidas Luis Salazar de la Vega e Bolívar, em frente a uma agência bancária. Dois veículos
de grande porte foram colocados no meio da pista para impedir o trânsito de caminhões de cargas que cruzam os dois países. Carros de passeio estão liberados até o momento, porém, os
condutores têm de fazer manobras para passar entre carros parados e os caminhões. O governo de transição estabeleceu o adiamento do pagamento dos empréstimos até janeiro deste ano, como
medida para amenizar a economia dos diversos setores, afetados pelas restrições que foram implementadas para impedir o avanço do coronavírus. Mais uma vez que esse prazo expirou, as
operadoras pediram formalmente ao novo governo que prorrogasse o prazo por mais seis meses. O COB, micro empresários e sindicalistas também aderiram a este pedido. Porém, o ministro da
Economia, Marcelo Montenegro, garantiu que um atraso colocaria em risco a estabilidade do sistema financeiro e, portanto, a reativação econômica do país. “Se a cultura de pagamento não for
normalizada, os bancos terão dificuldade em continuar emprestando para outros tomadores que também precisarão de recursos. O sistema financeiro pode ser visto em perigo”, ponderou a
autoridade.