Inteligência artificial vai mudar o mercado de trabalho - 20/05/2025 - Políticas e Justiça - Folha

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Editado por Michael França, escrito por acadêmicos, gestores e formadores de opinião


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20.mai.2025 às 5h00 Ouvir o texto Diminuir fonte Aumentar fonte Gabriel Albuquerque CEO da Loomi, empresa especializada em inteligência artificial e transformação digital


A inteligência artificial está no centro de uma avalanche de dúvidas, opiniões e medos. Um estudo realizado pelo Instituto Ipsos em 2024 revelou que 50% das pessoas temem ser substituídas


pela IA nos próximos anos. Por outro lado, uma pesquisa do mesmo ano, essa realizada pela Futuros Possíveis, indicou que 57% acreditam que seus cargos estão seguros. Ao longo da história,


sempre que grandes transformações tecnológicas surgiram, como na Revolução Industrial ou na Era da Digitalização, houve receio sobre o impacto nas funções. O que muda agora é a velocidade


com que tudo está acontecendo. É tudo exponencial, e o tempo que tínhamos para nos adaptar não temos mais.


A verdade é que o medo é legítimo, e a IA não segue as regras do jogo, ela cria um novo tabuleiro, que muda não apenas o cenário tecnológico, mas econômico e social. Neste sentido,


precisamos transformar este sentimento em ação. Para começar, trago uma provocação: não é a IA que vai te substituir, mas alguém que sabe usá-la. Essa frase não é efeito dramático (é o que


já está acontecendo). Tarefas que envolvem análise e identificação de padrões, construção de materiais complexos e até o desenvolvimento de software podem ser drasticamente aceleradas e


aprimoradas. Até mesmo tomadas de decisão, que antes eram exclusivas dos humanos, já estão sendo impactadas pela inteligência artificial.

Gabriel Albuquerque, CEO da Loomi, empresa


especializada em inteligência artificial e transformação digital - Reprodução


Esse movimento, no entanto, não é apenas técnico, é profundamente cultural. A Gartner aponta que a IA não é apenas uma iniciativa de TI, mas sim do negócio inteiro. Ou seja, times diversos,


com liberdade para testar e errar rápido, são justamente os que mais se beneficiam da adoção da IA, por meio da cultura de liberdade para experimentação. Ambientes que valorizam a


colaboração e a autonomia são os que conseguem tirar o melhor proveito da tecnologia, pois criam espaço para diferentes visões, hipóteses criativas e soluções não óbvias em um curto espaço


de tempo.


Neste novo contexto, a própria ideia de liderança se transforma, passando a ser, cada vez mais, sobre orquestrar talentos humanos e tecnológicos (que sabe conectar pessoas, dados e


inteligências, construindo uma cultura colaborativa, fluida e centrada em valor). A tecnologia pode ser capaz de acelerar soluções, mas o toque humano continua essencial para garantir ética,


propósito e qualidade nos resultados, gerando novas oportunidades para modelos de negócio, produtos hiper personalizados e uma produtividade que escala.


O ponto é que a tecnologia não veio para competir com o ser humano, mas para alavancar o nosso potencial. Já existem ferramentas disponíveis para ajudar a entender como gastamos nosso tempo


e identificar oportunidades de melhorar a rotina com IA. Quando bem utilizadas liberam tempo e energia para que possamos focar no que realmente importa: criar, inovar, resolver problemas


complexos e construir relações mais humanas. Além disso, é muito importante reconhecer que a inteligência artificial só ganha valor quando orientada por uma visão humana (alguém que indique


o que precisa ser resolvido, por que e como resolver). É dentro deste contexto que a IA se torna poderosa, e seu impacto depende diretamente da intencionalidade de quem a opera.


O editor, Michael França, pede para que cada participante do espaço "Políticas e Justiça" da Folha de S. Paulo sugira uma música aos leitores. Nesse texto, a escolhida por Gabriel


Albuquerque foi "Believer", de Imagine Dragons.


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