Bovespa fecha em alta de 1,46% e bate 3º recorde consecutivo

Bovespa fecha em alta de 1,46% e bate 3º recorde consecutivo


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A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta nesta quarta-feira (26) e bateu o seu terceiro recorde consecutivo, impulsionada por números positivos sobre a economia dos Estados Unidos. Com


o bom desempenho dos últimos dias, a Bovespa é a única entre as bolsas da América Latina e dos Estados Unidos que já recuperou as perdas registradas desde de julho, quando teve início a


crise americana de crédito de alto risco (subprime), segundo pesquisa da Economática. O bom desempenho dos mercados internacionais contribuiu para os ganhos da bolsa paulista. O principal


índice da bolsa paulista, o Ibovespa, avançou 1,46%, para 59.715 pontos. No dia, foram negociados R$ 4,85 bilhões, pouco acima da média diária do ano. DESTAQUE POSITIVO Conforme levantamento


feito pela Economática divulgado nesta quarta-feira, embora outras bolsas estejam em processo de recuperação na região, apenas a bolsa paulista conseguiu, até o último pregão (dia 25),


avançar acima do patamar máximo registrado antes da crise e atingir novo recorde histórico de pontuação (58.857 pontos). A bolsa vinha perdendo investidores desde julho, mês em que havia


chegado ao patamar de 58.124 pontos. A queda se estendeu pelo mês seguinte e teve seu auge no dia 16 de agosto, data em que o Ibovespa caiu para os 48.015 pontos. A recuperação aconteceu já


na última segunda-feira (24), quando a bolsa bateu recorde e chegou aos 58.719 pontos. De acordo com o estudo da Economática, nos Estados Unidos, o índice Dow Jones alcançou seu maior nível


em 19 de julho, quando registrou 14 mil pontos. Até a última sessão, o indicador só recuperou 98,4% das perdas (se fosse 100%, teria igualado o recorde histórico). Andamento similar se dá


com o Standard & Poor´s 500, que bateu ontem 1.517 pontos, pouco abaixo da marca de 1.553 pontos apontada em 19 de julho. Na América Latina, a bolsa mexicana IPyC registrou recorde de


pontuação em 6 de julho, aos 32.412 pontos, e, até ontem, apontava ainda 30.295 pontos, o equivalente a 93,5% da marca máxima. O mesmo desempenho é visto na Merval argentina, cujo melhor


nível (2.303 pontos) foi apontado em 23 de julho, que está agora com 2.146 pontos. Veja também