
Animais com suspeita de febre aftosa são do ms, reafirma governo do pr
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O governo estadual reafirmou neste sábado (22) que os animais com suspeita de febre aftosa no Paraná são provenientes do Mato Grosso do Sul (MS) e que estão sendo tomadas todas as
providências necessárias para impedir a entrada de animais e produtos daquele estado. O anúncio foi feito pelo vice-governador e secretário da Agricultura e Abastecimento (Seab), Orlando
Pessuti. "Estamos rastreando todas as propriedades que receberam animais vindos de Mato Grosso do Sul. Estes animais estão sendo analisados no dia-a-dia", contou Pessuti, em
entrevista coletiva. São 19 animais, em quatro fazendas, nas cidades de Maringá, Loanda, Amaporã e Grandes Rios, que estão sob SUSPEITA de terem febre aftosa. Mas técnicos da Seab estão
inspecionando 40 propriedades paranaenses que receberam animais do Mato Grosso do Sul nos últimos 60 dias. O secretário recomendou que os produtores evitem movimentar os rebanhos e lembrou
que, neste momento, cada produtor é o fiscal de seu rebanho. Pessuti também anunciou que até segunda-feira (24), a Secretaria vai consultar se há vacina suficiente no mercado para antecipar
a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa, marcada para começar no dia 1º de novembro. Caso haja vacina suficiente, a Seab vai solicitar ao Ministério da Agricultura a autorização
para antecipar a campanha de vacinação. Outra anúncio de Pessuti foi que está supensa a realização de feiras agropecuárias, rodeios e exposições em todo o Paraná para evitar a movimentação
de animais. ACOMPANHAMENTO O secretário de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Gabriel Maciel, chegou a Curitiba no início da tarde de sábado para acompanhar o monitoramento
das propriedades com animais suspeitos de febre aftosa. "O sistema de vigilância do Paraná é muito forte. Inclusive, é um sistema modelo, todo informatizado. Estamos solidários e
apoiamos todo o trabalho realizado com muita eficiência pelo governo do Paraná", disse Maciel. BARREIRAS Quanto às BARREIRAS nas divisas com os estados vizinhos, Pessuti criticou a
atitude do governo paulista. "Eu discordo de algumas barreiras que São Paulo está colocando em relação ao Paraná, impedindo que produtos industrializados aqui (no Paraná) ingressem em
São Paulo. Isto não tem amparo em nenhuma legislação. Eles até podem exigir que os caminhões, que transportam os produtos, sejam desinfectados. Agora, proibir a entrada de leite condensado,
pauteurizado, longa vida, leite em pó, queijo, ou outros produtos industrializados, é retaliação neste momento", criticou. FISCALIZAÇÃO Equipes do Departamento de Fiscalização e Defesa
Agropecuária (Defis), da Seab, apoiadas pelo Grupo Especial de Atenção às Suspeitas de Enfermidades Emergenciais (Gease), continuam o trabalho de monitoramento em todas as propriedades que
receberam animais oriundos de Mato Grosso do Sul nos últimos 60 dias anteriores ao foco inicial ocorrido em Eldorado (MS) -anunciado em 10 de outubro. A equipe do Gease já finalizou os
dados, informando que, nos 60 dias anteriores ao foco da doença no estado vizinho, quando ainda estava aberto o trânsito com o Paraná, vieram de Mato Grosso do Sul 1.994 bovinos. Deste
total, 99 animais eram provenientes dos cinco municípios daquele estado, hoje interditados, em virtude da ocorrência de febre aftosa. Ainda, entraram no Paraná 5.320 suínos, todos já
abatidos, além de uma ovelha. O Gease já concluiu também os dados referentes à entrada e saída dos animais que participaram da exposição e leilão, realizados na Euro Zebu, que aconteceu
entre 1.º e 9 de outubro, em Londrina, no Norte do estado. Participaram do evento 949 animais procedentes de 26 origens e que foram levados para 26 destinos diferentes. CONSUMO Quanto ao
consumo de leite ou carne, o Secretário da Agricultura disse que a população pode ficar tranqüila porque não há problema algum em consumir aqueles alimentos, desde que sejam de boa qualidade
e tenham passado pelos serviços de inspeção municipal, estadual ou federal. Veja também