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Los Angeles - O boxe perdeu um ídolo, mas ganhou um megaempresário. Aos 36 anos, o norte-americano Oscar De La Hoya anunciou ontem o fim de sua carreira profissional como pugilista, após 17

anos nos ringues, período em que conquistou dez títulos mundiais em seis categorias diferentes (superpena, leve, meio-médio-ligeiro, meio-médio, médio-ligeiro e médio). O anúncio da

aposentadoria foi feito em uma cerimônia no Staples Center, em Los Angeles, pelo próprio De La Hoya, que chorou bastante durante todo a entrevista coletiva. "O boxe é minha paixão.

Nasci para ele, mas não consigo mais competir em alto nível", explicou o norte-americano, ao lado da mulher Millie, com quem tem dois filhos, e do pai Joel. "Eu prometo para mim,

para minha família e para meus fãs que este é o fim da minha trajetória dentro do ringue", afirmou De La Hoya, que, ainda como amador, foi campeão olímpico nos Jogos de Barcelona, em

1992, quando ganhou o apelido de Golden Boy (Garoto de Ouro). Em 45 lutas como profissional, ele venceu 39 vezes (30 nocautes) e perdeu seis duelos. Sua última luta aconteceu em dezembro do

ano passado, quando perdeu por nocaute para o filipino Manny Pacquiao. Agora, De la Hoya promete intensificar sua carreira de empresário. Ele é o presidente da Golden Boy Promotions, maior

empresa de boxe do mundo, que detém as carreiras de 50 pugilistas de alto nível e mais de uma centena de promessas.