
polícia é indispensável nos estádios, diz ministro da justiça
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Com base no Estatuto do Torcedor, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que a visão do governo federal é de que a segurança dentro e fora dos estádios precisa contar com
agentes públicos. Nessa linha, o uso de segurança privada seria um "complemento" ao policiamento estatal. Órgãos de diversos estados, como o Ministério Público de Santa Catarina,
têm restrições a esse entendimento. "O Ministério da Justiça acha que a segurança pública é indispensável para estes eventos. Óbvio que a segurança privada também vai existir e o que
nós queremos é que ela seja regulamentada", declarou Cardozo. A regulamentação ocorreria por meio da aprovação de um estatuto da segurança privada, cujo projeto está sendo elaborado
pelo ministério, e que depende da aprovação do Congresso Nacional. O texto, no entanto, não deve conter capítulos específicos sobre a atuação de agentes privados em eventos esportivos.
Cardozo citou quatro trechos do Estatuto do Torcedor para defender o uso de policiais na segurança de jogos de futebol. O artigo 1.º da lei, por exemplo, estabelece o poder público como
primeiro responsável pela "prevenção da violência nos esportes". O artigo 14 descreve que cabe ao mandante do jogo "solicitar ao poder público competente a presença de agentes
públicos de segurança, devidamente identificados, responsáveis pela segurança dos torcedores dentro e fora dos estádios".