
São paulo tenta gols inéditos
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Entrar em campo precisando vencer por três gols de diferença para não ser eliminado é uma missão hercúlea para qualquer time. Para o São Paulo, a marca ganha tintas ainda mais dramáticas:
para superar a Ponte Preta hoje, às 21h50, no Estádio Romildo Ferreira, em Mogi Mirim (SP), e avançar à final da Copa Sul-Americana, o time precisará da margem de gols que só alcançou uma
vez sob a gestão de Muricy Ramalho foi contra o Náutico, em 16 de outubro. A partida será em Mogi porque a Conmebol vetou o Moisés Lucarelli, em Campinas, alegando que o estádio não teria
capacidade para 20 mil torcedores, como exige a entidade. A receita para escalar a muralha que separa o Tricolor de sua segunda final seguida pode soar paradoxal, mas passa justamente pela
calma em buscar o resultado dilatado. "Tem de ter paciência, a Ponte deve esperar um pouco, como fez no Morumbi, não temos de nos apressar e fazer as coisas erradas. É procurar o gol
naturalmente", explicou Muricy Ramalho, que orientou o time a não tentar resolver tudo em uma única jogada. Se sofrer um gol, os são-paulinos serão obrigados a marcar quatro para
conquistarem a vaga diretamente (se vencerem por 3 a 1, o jogo vai para os pênaltis). O discurso do treinador é seguido à risca pelos jogadores, que passaram a semana falando em pensamento
positivo e citando exemplos de viradas históricas para ilustrar que a missão em Mogi Mirim não é impossível. "Estávamos na zona do rebaixamento quando fomos enfrentar o Cruzeiro [no
Brasileiro]. Todo mundo dizia que seríamos atropelados. Fomos ao Mineirão e vencemos. É com esse espírito que devemos entrar em campo contra a Ponte", ponderou Maicon. Na Ponte Preta, a
vantagem construída não ilude a equipe, que mantém um discurso de cautela. "Eles têm um time qualificado e acostumado a esse tipo de torneio, não podemos relaxar", resumiu o
técnico Jorginho.