
Envolvidos em caso de pirâmides são presos
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Bogotá - A polícia colombiana prendeu ontem dois dos envolvidos na crise das "pirâmides financeiras. Outros cinco, incluindo o presidente da empresa multimilionária DMG, David Murcia
Guzman, têm mandados de prisão expedidos. As prisões são parte dos esforços do governo colombiano que decretou estado de emergência social na segunda-feira de conter a crise das
"pirâmides, como são conhecidos os esquemas de captação de dinheiro. O sistema entrou em crise na semana passada quando começaram a desaparecer os responsáveis por vários escritórios
que recebiam dinheiro em moeda em troca de pagar juros de até 300% em curto prazo. A operação já havia levado à prisão da mulher de Guzman, Giovanna Elizabeth Leon, sua mãe, Amparo Guzman de
Murcia e um cunhado, William Suarez. Duas outras pessoas envolvidas com a companhia, Margarita Pabon e Daniel Angel, foram presos em Bogotá no começo da manhã. Eles enfrentam acusações de
lavagem de dinheiro e suborno. Mas o principal suspeito, o próprio Guzman, continua foragido no Panamá. Ele preside a DMG, que não era uma "pirâmide, mas tinha conseguido captar
investimentos de milhares de clientes em todo o país por meio de cartões pré-pagos para comprar eletrodomésticos e outros produtos. Ele pediu ontem uma "saída negociada para a crise.
Segundo o governo, nos últimos três anos funcionaram no país ao menos 240 destas companhias piratas que arrecadaram cerca de US$ 800 milhões (R$ 1,83 bilhão) oferecendo triplicar os fundos.
Semana passada foram registrados distúrbios em várias cidades colombianas por causa dos golpes. Ex-clientes invadiram os escritórios abandonados e em alguns deles encontraram bilhetes com
deboches. O governo colombiano começou na quarta-feira a confiscar dinheiro e bens de empresas que cumpriam função bancária sem autorização.