
Human rights acusa rússia de usar bombas de cacho
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O grupo HUMAN RIGHTS WATCH (HRW) afirmou ter coletado evidências de que aviões de guerra russos despejaram BOMBAS DE CACHO sobre áreas civis da GEÓRGIA. A RÚSSIA negou a acusação. Em
documento divulgado nesta sexta-feira (15), o grupo, com sede em Nova York, assegura que aviões de combate russos despejaram bombas de cacho que já causaram a morte de 11 civis e provocaram
ferimentos em dezenas de pessoas na cidade de GORI e no povoado de Ruisi. O HRW exigiu da Rússia que pare de usar essas armas, que mais de cem países concordaram recentemente em colocar na
ilegalidade. O Ministério da Defesa da Rússia nega que tenha usado bombas de cacho, informou a agência de notícias Itar-Tass. Um funcionário não identificado da pasta alegou que o HRW teria
coletado informações de testemunhas parciais. Quando detonadas, as bombas de cacho liberam CÁPSULAS EXPLOSIVAS menores a esmo em várias direções, o que aumenta as chances de civis serem
atingidos. Além disso, muitas dessas cápsulas não explodem imediatamente, ficando dormentes por meses ou anos e ameaçando civis que circulam pelas áreas atacadas tempos depois do término dos
conflitos nos quais esses armamentos foram empregados. Para piorar, as cores chamativas dessas cápsulas dormentes atraem a atenção de crianças, tornando-as vítimas comuns desses artefatos
Em maio último, diplomatas de 111 países aprovaram um importante acordo internacional que proíbe o uso de bombas de cacho. O documento foi negociado na Irlanda e será assinado na Noruega no
fim do ano. O pacto prevê que os signatários não usarão bombas de cacho, destruirão as que possuem hoje durante os próximos oito anos e financiarão programas para limpar campos de batalha
onde haja cápsulas dormentes dessas bombas de fragmentação. Veja também