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A Justiça Eleitoral da Argentina abriu nesta quinta-feira (6) uma investigação preliminar contra o candidato à presidência Javier Milei, líder do partido Liberdade Avança e que diz ter um

perfil “ultralibertário”. Segundo informações do jornal La Nacion, a investigação vai apurar denúncias de que o grupo político de Milei teria oferecido a opção de concorrer a cargos nas

eleições gerais deste ano em troca de pagamentos com valores entre US$ 10 mil e US$ 50 mil. Carlos Maslatón, ex-aliado de Milei, e outras pessoas que acusaram o candidato foram convocados a

prestar depoimento. Em um vídeo nas redes sociais, Milei negou as acusações e alegou que “no nosso espaço, cada um autofinancia a campanha”. “Claro que isso incomoda os políticos

tradicionais. Você sabe por que isso os incomoda? Porque são financiados com o dinheiro dos impostos. Ou seja, eles roubam o que você paga a eles para fazer campanha. Portanto, a todo aquele

grupo de pessoas que nos caluniou, nos insultou e disse coisas que não têm nenhuma outra prova além do que falam, vamos levá-los à Justiça. Acabou este sistema corrupto, no qual as pessoas

boas têm que pagar pelas loucuras dos políticos”, disparou. VEJA TAMBÉM: * Guinada à direita: outsider lidera pesquisas na Argentina, mas disputa com outros nomes da oposição * Quem é Javier

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