
Suspeito de ataque na frança era observado por possível radicalização
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O homem preso suspeito de realizar um ataque islâmico na França não possui registros criminais, mas esteva sob observação como possível radicalizado, disse o ministro do Interior francês,
Bernard Cazeneuve, nesta sexta-feira (26). “Esta pessoa era tema de um arquivo “S” (“segurança”) por radicalização em 2006, que não foi renovado em 2008. Ele não possui registros criminais”,
disse Cazeneuve a jornalistas no local do ataque. O ministro acrescentou que a polícia deteve outros possíveis cúmplices. ATENTADO Ao menos uma pessoa morreu e duas ficaram feridas no
atentado contra uma usina de gás industrial em Isère, sudeste da França. Uma cabeça decapitada foi encontrada perto do portão da usina, junto a uma bandeira com palavras em árabe. Segundo o
jornal local “Le Dauphine”, a cabeça também estava coberta com inscrições. A polícia suspeita que o atentado tenha sido cometido por extremistas islâmicos. Caso se confirme, este será o pior
atentado na França desde o ataque, em janeiro, ao jornal satírico “Charlie Hebdo” e a um mercado kosher, em que 18 pessoas foram mortas. O suposto autor do atentado entrou na fábrica com
uma bandeira islamita e detonou várias cilindros de gás, apontou uma fonte próxima do caso citada pela agência AFP. A deputada por Isère, Joëlle Huillier, informou à imprensa que pelo menos
um homem foi detido pela polícia e está sendo interrogado. O detido é um homem de cerca de 30 anos supostamente com antecedentes penais, segundo o jornal local “Le Dauphiné Liberé”. O
presidente francês, François Hollande, participava de uma reunião com a chanceler alemã Angela Merkel em Bruxelas no momento do atentado. Ele voltará ainda hoje ao país. O ministro francês
do Interior, Bernard Cazeneuve, já chegou ao local do atentado para acompanhar os trabalhos dos bombeiros e da polícia. A usina que sofreu o ataque faz parte do grupo americano Air Products,
importante empresa produtora de gases industrias. A Air Products emprega 400 pessoas na França e possui três usinas no país: a em que ocorreu o atentado, uma na cidade de Beauvais e outra
em Strasbourg.