Fiocruz nega pedido de reserva de vacinas da covid-19 para o tst

Fiocruz nega pedido de reserva de vacinas da covid-19 para o tst


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Depois de recusar as solicitações do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Fiocruz negou na última terça-feira (29), um PEDIDO DE RESERVA DE VACINAS


contra a Covid-19 para 8 mil pessoas apresentado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Segundo a Fiocruz, a distribuição de vacinas é de responsabilidade do Ministério da Saúde e do


Programa Nacional de Imunizações (PNI). "Em relação ao pleito formalizado pelo TST, vimos informar que toda a PRODUÇÃO DA FIOCRUZ será integralmente destinada ao Ministério da Saúde. A


Fiocruz não possui autonomia nem mesmo para dedicar parte da produção da vacina para a imunização de seus servidores e colaboradores", escreveu o presidente em exercício da Fiocruz,


Mario Santos Moreira. O TST alega que procurou a fundação para a realização de vacinação interna com o objetivo de "colaborar e acelerar o processo de imunização da população". Em


ofício assinado pela presidente do TST, Maria Cristina Peduzzi, a ministra informa à Fiocruz que "tem interesse em realizar campanha de vacinação dos servidores do TST e do Conselho


Superior da Justiça do Trabalho - CSJT contra a Covid-19. De acordo com a ministra, a ação teria dois objetivos principais. "O primeiro é a imunização do maior número possível de


trabalhadores de ambos os órgãos, que desempenham papel fundamental no país e têm entre suas autoridades e colaboradores uma parcela considerável de pessoas classificadas em grupos de


risco", escreveu a presidente do TST. "Adicionalmente, entendemos que a realização da campanha por este Tribunal é uma forma de contribuir com o país nesse momento tão crítico da


nossa história, pois ajudará a acelerar o processo de imunização da população", acrescentou. De acordo com a assessoria do TST, a iniciativa segue protocolo já adotado pelo tribunal,


que realiza campanhas de vacinação contra a gripe anualmente "a fim de reduzir o contágio da doença no ambiente de trabalho". Os argumentos do TST são similares aos usados pelo


Supremo e pelo STJ para garantir acesso ao imunizante. " O TST diz que não pediu prioridade para aquisição de vacinas, apenas manifestou interesse na aquisição dentro das diretrizes dos


planos de vacinação", informou a assessoria.