
Deputado ironiza mobilização do governo e da esquerda por “defesa da soberania”
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O deputado Filipe Barros (PL-PR) ironizou a mobilização da esquerda e do governo pela “defesa da soberania nacional” após as iniciativas do presidente Estados Unidos, Donald Trump, e do
secretário de Eficiência Governamental dos EUA, Elon Musk, que miram decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) contra empresas americanas e a suposta relação do governo brasileiro com a
Usaid, agência americana acusada de interferir nas eleições brasileiras de 2022. “Engraçado como, de repente, o governo e a esquerda toda resolveram se vestir de patriotas e defensores da
soberania nacional. Será que agora vão admitir que ONGs estrangeiras, financiadas com dinheiro de fora, interferindo na política e na democracia do Brasil, são um problema real? Ou soberania
só vale quando serve ao discurso deles”, escreveu Barros em uma publicação no X, nesta quinta-feira (27). “Vou falar com o presidente Hugo Motta para acelerar a votação do meu PL que coloca
um freio nessa farra das ONGs. Chega de dinheiro gringo bancando ativismo disfarçado de ‘causa social’. Está na hora de acabar com esse financiamento estrangeiro ilegal que tanto prejudica
o Brasil”, completou. VEJA TAMBÉM: * Mais de duas dezenas de ONGs brasileiras receberam R$ 267 milhões da Usaid * ONGs de esquerda no Brasil devem perder dinheiro com governo Trump Esta
semana, o líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), e os deputados Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Rogério Correia (PT-MG) apresentaram representações contra o
deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), na Procuradoria-Geral da República (PGR). Nos documentos, eles pedem investigação criminal do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro por crime de
"lesa-pátria" e de "conspiração contra o governo brasileiro com parlamentares dos Estados Unidos". Também cobram a apreensão do passaporte de Eduardo Bolsonaro. Eduardo
tem sido uma das principais lideranças da oposição a articular junto ao governo americano uma reação às medidas impostas pelo STF contra redes sociais, exilados e perseguidos políticos.
ESQUERDA QUER PROIBIR ENTRADA DE ESTRANGEIROS QUE "ATENTEM CONTRA INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS" Já o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) apresentou um projeto de lei
para impedir a entrada no Brasil de estrangeiros que atentem contra instituições e autoridades brasileiras. Ele destacou que é “indispensável estabelecer mecanismos baseados no princípio da
reciprocidade” para responder a atos legislativos de outros países que possam “constituir afronta à independência e à autoridade das nossas instituições”. Esta semana, o governo
norte-americano criticou determinações do ministro Alexandre de Moraes, do STF, com o Departamento de Estado classificando como “censura” o bloqueio de redes sociais sediadas nos Estados
Unidos por ordem da Suprema Corte brasileira. Após a divulgação do comunicado dos EUA, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) saiu em defesa de Moraes e disse ver com “profunda
preocupação” as recentes investidas do governo dos Estados Unidos e do Congresso norte-americano contra decisões do STF. VEJA TAMBÉM: