
Dino participa de live com diretora de laboratório de ativismo de esquerda da ufrj
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O ministro da Justiça e Segurança, Flávio Dino, participou de uma live na manhã desta segunda-feira (24) sobre o chamado "PL das Fake News", ou "PL da Censura", ao lado
de Rose Marie Santini, diretora do Netlab, um laboratório de pesquisa dedicado ao ativismo político de esquerda que funciona com recursos públicos dentro da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ). >> FAÇA PARTE DO CANAL DE VIDA E CIDADANIA NO TELEGRAM O grupo de ativistas que integra o laboratório é abertamente favorável ao projeto de lei apoiado pelo governo
federal, que se propõe a regulamentar as redes sociais de forma a acelerar e facilitar a derrubada de determinados conteúdos, e já chegou a enviar sugestões para serem acrescentadas na
proposta. Em maio, durante a cruzada do governo pela aprovação do projeto de lei em questão, Dino citou dados frágeis produzidos pelo Netlab para justificar a censura a uma manifestação do
Google dentro do seu site em que a empresa apontava argumentos contrários ao PL das Fake News. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes – outro contundente defensor
da regulação das redes sociais por meio do projeto de lei em questão – se serviu igualmente dos dados dos ativistas para ordenar a remoção imediata de conteúdos que se posicionavam contra a
proposta. Como mostrou a GAZETA DO POVO, o relatório do Netlab foi apontado por um especialista em segurança cibernética como “pouco técnico e repleto de análises subjetivas”. VEJA TAMBÉM:
NO DEBATE, INTERLOCUTORES SUGERIRAM QUE DIREITA GERENCIA “CAMPANHAS DE DESINFORMAÇÃO” A live organizada pelos sites _O Globo_ e _Valor Econômico_ com a participação de Dino e Rose Marie
também contou com a presença do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), relator do PL das Fake News. No debate, que contou apenas com visões favoráveis à proposta, os três participantes sugeriram
seguidas vezes que haveria uma orquestração de campanhas de desinformação por parte da direita brasileira para atingir diferentes finalidades, como desacreditar a lisura do processo
eleitoral do país e acobertar crimes. A diretora do Netlab, ao defender a urgência da regulamentação das redes sociais, afirmou que a eleição presidencial de 2018, na qual Jair Bolsonaro
(PL) sagrou-se vencedor, foi marcada por “campanhas de desinformação”. Ela chegou, inclusive, a sugerir ligação de tais campanhas com o assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrida no
mesmo ano. Para ela, as plataformas de redes sociais tiveram igualmente “papel fundamental” nos atos violentos de 8 de janeiro, em Brasília. Orlando Silva e Flávio Dino mantiveram a toada,
sugerindo que a regulamentação das redes sociais coibiriam crimes vindos da direita. De forma semelhante à diretora do Netlab, o ministro de Lula tentou vincular o assassinato de Marielle
Franco à “difusão de cultura de ódio” por meio das redes sociais. “A internet é um espaço fundamental para a sociedade para o bem, mas é preciso fechar os caminhos do mal para que outras
tragédias, como o assassinato da Marielle e outros eventos de ódio, não se produzam no Brasil”, disse, ao declarar que a regulamentação das redes sociais “talvez seja a maior urgência do
nosso tempo”.