
Universidades estaduais de sp terão cotas sociais
- Select a language for the TTS:
- Brazilian Portuguese Female
- Brazilian Portuguese Male
- Portuguese Female
- Portuguese Male
- Language selected: (auto detect) - PT
Play all audios:

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), lançou ontem um programa para garantir a reserva de vagas em universidades estaduais paulistas para estudantes de escolas públicas. O
projeto ainda deverá ser aprovado pelos conselhos de cada universidade. O programa que deve atingir o objetivo em três anos quer garantir 50% das vagas de cada curso e turno das
universidades para cotistas. Dentro dessas vagas, deverá ser respeitada a proporção de pretos, pardos e indígenas registrada no estado de São Paulo, que é de 35%. Caso seja aprovado, o
Pimesp (Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista) vai incluir instituições como Universidade de São Paulo (USP), Universidade do Estado de Campinas (Unicamp) e
Universidade Estadual Paulista (Unesp). A primeira meta deverá ser cumprida em 2014, quando 35% dos estudantes universitários deverão ser concluintes do ensino público. No próximo ano, o
índice será aumentado para 43%, e deve chegar a 50% em 2016. Os alunos do Pimesp serão selecionados por meio do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e farão um curso com duração de dois
anos. Os estudantes que tiverem aproveitamento de 70% no término do primeiro ano terão direito à vaga em cursos da Fatec (Faculdade de Tecnologia do Estado). Quem completar o curso garante
acesso à Fatec e às universidades estaduais. BOLSAS O Pimesp prevê um investimento de R$ 94,6 milhões até 2021. Os recursos deverão ser gastos tanto em bolsas de assistência e permanência
como no custo do colégio comunitário a ser implantado com o programa. No primeiro ano, o custo estimado é de R$ 27 milhões. O fundo prevê uma bolsa de manutenção de meio salário mínimo (R$
311), destinada aos alunos com renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo per capita. Os escolhidos serão avaliados mensalmente quanto a sua participação e desempenho acadêmico. Para o
oferecimento do curso será criado o Instituto Comunitário de Ensino Superior (ICES), com uma estrutura de cursos superiores e sequenciais. Os cursos oferecerão, anualmente, 2 mil vagas, que
serão preenchidas por alunos que cursaram o ensino médio integralmente em escola pública e de acordo com classificação dos candidatos no Enem.