
Pmdb segue dividido sobre apoio a richa
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A convenção estadual do PMDB pode ajudar a definir o jogo eleitoral para o governo do estado. Hoje, o partido está dividido. Uma demarcação de qual estratégia os peemedebistas pretendem
adotar nas eleições desse ano só deve sair nas convenções partidárias, que podem acontecer no dia 14 de junho. Até lá, o grupo que é favorável ao apoio à reeleição de Beto Richa (PSDB) e o
time que sustenta a tese da candidatura própria terão de disputar a simpatia dos cerca de 700 delegados com poder de voto na convenção. INFOGRÁFICO: Entenda como funciona a convenção do PMDB
Há divergência sobre a definição da data em que a convenção vai acontecer, embora alguns correligionários já deem o 14 de junho como certo. De acordo com a legislação eleitoral, o prazo
para os partidos realizarem as convenções é 30 de junho. O presidente da sigla no Paraná, o deputado federal Osmar Serraglio, não confirma e diz que a data será definida numa reunião a ser
realizada nesta segunda. Parlamentares dos diferentes grupos internos evitam antecipar uma estimativa do que querem os delegados e dizem que a resposta final sairá apenas na convenção. Há
três possibilidades: o PMDB pode apoiar Richa ou lançar candidato próprio Roberto Requião, senador; ou Orlando Pessuti, ex-governador. Outra via, que sinalizava uma aproximação com a
pré-candidata do PT, Gleisi Hoffman, já foi descartada. Em janeiro, o partido havia anunciado a possibilidade de realizar prévias para orientar o posicionamento da sigla, mas a consulta
que não teria validade legal ficou indefinida por muito tempo e deve ser uma estratégia descartada. "Poderia ou não ter a pré-convenção. Ainda não sabemos os passos que serão tomados.
Isso vai depender do que costurarem os deputados estaduais", diz Serraglio, que prefere não ser taxativo com relação ao rumo que o partido pode tomar. Ele defendia as prévias porque,
com a sondagem do que querem os delegados, ficaria mais fácil começar a costurar alianças. "Precisamos dessa definição. Se tivermos candidato próprio e for o Requião, não acredito que
haveria coligação. Sem aliança, reduz a chance de eleger deputados, por isso a ansiedade com a decisão", opina. O grupo que apoia Requião diz que já há conversas com outros partidos
para coligação. A ala pró-Requião também defendia a realização de prévias. "O ideal seria ter essa pré-convenção, assim como outros estados vão fazer. Mas teremos de esperar a convenção
para oficializar o posicionamento. E vamos respeitar o que for decidido", comenta o deputado federal João Arruda, sobrinho do senador. Sem definição se haverá prévias ou quando será a
convenção do partido, o partido continua no escuro e mantém a tentativa de angariar o voto dos delegados. "Estamos conversando com muita gente no interior, falando sobre a possibilidade
de candidatura própria e ainda não tivemos contestação", garante Arruda. Pessuti também já viajou por cidades do interior para defender seu nome.