Aversão a risco aumenta e taxas longas de juros fecham em alta
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Os juros futuros voltaram a fechar com taxas longas em alta, refletindo o aumento da aversão ao risco no exterior que continuou estimulando um movimento de realização de lucros neste trecho
da curva. Os contratos de curto prazo encerraram com taxas perto da estabilidade, na falta de agenda ou noticiário nesta quarta-feira, 24, capazes de alterar as apostas para a Selic nos
próximos meses.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 encerrou em 7,40%, de 7,393% no ajuste de terça-feira, e a do DI para janeiro de 2021 avançou de 8,293% para 8,36%. A
taxa do DI para janeiro de 2023 encerrou na máxima de 9,57% (9,423% no ajuste anterior, assim como também fechou na máxima o DI para janeiro de 2025, a 10,15%, de 9,972%.
Além disso, o Ibovespa renovou mínimas e o dólar, máximas, em linha com os ativos no exterior.
Às 16h41, a Bolsa caía 2,03%, com o índice a 83.564,36 pontos. O dólar à vista subia 1,09%, aos R$ 3,7417.
Aos fatores que na terça já pesavam sobre os ativos globais – crise fiscal na Itália, preocupações geopolíticas com as relações entre Estados Unidos e Arábia e receios sobre o crescimento
global – na quarta somou-se a tensão gerada pelo envio de envios de pacotes suspeitos a lideranças democratas, como Barack Obama e Bill e Hillary Clinton, e endereços, como a Casa Branca e a
sede da CNN.
O presidente Donald Trump afirmou que o seu governo não poupará esforços para levar à Justiça as pessoas por trás dos aparelhos e pacotes suspeitos.
Internamente, trouxe algum desconforto a pesquisa Ibope divulgada na terça, que mostrou redução da vantagem do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, ante Fernando Haddad (PT), na corrida
presidencial, além do aumento da rejeição a Bolsonaro e queda da rejeição a Haddad. “A pesquisa não deu razões para mais otimismo, como vínhamos vendo nas outras”, disse o estrategista-chefe
do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.
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