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APÓS PERÍCIA Documentos davam comando da filial em Americana para o antigo diretor, segundo relatório Por Maria Eduarda Gazzetta 10 de setembro de 2022, às 08h48 Link da matéria:

https://liberal.com.br/cidades/americana/mp-do-mexico-constata-assinaturas-falsas-dos-socios-de-empresa-que-comanda-a-accell-1830032/ Accell recuperou a sua sede após decisão judicial -

Foto: Marcelo Rocha / O Liberal O Ministério Público do México constatou, por meio de perícia, que eram falsas as assinaturas dos sócios da Insprotec, empresa que comanda a Accell Solutions,

em Americana, em documentos que doavam cotas da sede e passariam o comando da planta novamente a Henrique Costa, o antigo CEO da filial. O relatório foi divulgado no último dia 7. De acordo

com a nova administração da Accell, instituída em março deste ano, após a saída do ex-diretor, os documentos apresentados por ele teriam assinaturas falsas dos executivos mexicanos. A

denúncia, então, foi registrada pela empresa no dia 22 de junho, por meio de um boletim de ocorrência. Com base no documento, a Polícia Civil instaurou um inquérito, no dia 4 de julho, para

apurar o caso, que está sob sigilo. “Existe um tratado entre México e Brasil sobre a cooperação jurídica internacional em matéria penal. Pretendemos pedir o compartilhamento dessa perícia e,

também, aguardamos a realização da perícia oficial no Brasil”, comentou o advogado da empresa, William César de Oliveira. 📲 RECEBA AS NOTÍCIAS DO LIBERAL NO WHATSAPP Ainda segundo

explicação da nova gestão da multinacional, Henrique teria registrado os documentos em duas atas no México, em assembleias na sede da Insprotec, após sua destituição da Accell. TERRENO A

Accell também informou que recuperou o terreno, bem como os prédios construídos no espaço onde está instalada a sede da empresa. A sentença que pedia a devolução foi publicada pela juíza da

1ª vara cível do TJ (Tribunal de Justiça), Fabiana Calil Canfour de Almeida, no último dia 6. O terreno da empresa teria sido vendido pelo ex-diretor. De acordo com a sentença judicial,

Henrique teria vendido o espaço em abril do ano passado, por um preço abaixo do mercado, ao InverGroup, que teria como sócio, na época, Bruno Valente. Após a venda, o ex-diretor da Accell

teria entrado como sócio da holding, por meio de outra empresa, tirando Bruno da sociedade. A Accell, no entanto, não teria recebido o valor da venda e Henrique ainda teria feito um contrato

para que o aluguel do terreno fosse pago ao InverGroup. A reportagem entrou em contato com o advogado de defesa de Henrique Costa e Bruno Valente, mas ele preferiu não se manifestar sobre a

situação.