
Química sexual: entenda como funciona e por que temos com algumas pessoas
- Select a language for the TTS:
- Brazilian Portuguese Female
- Brazilian Portuguese Male
- Portuguese Female
- Portuguese Male
- Language selected: (auto detect) - PT
Play all audios:

Você já se sentiu atraída(o) por alguém e não soube explicar o motivo? Já bateu o olho em alguém que não era o “seu tipo” e se arrepiou toda(o)? Ou ao contrário… Já pensou “Que pessoa linda
e interessante, mas não me interessa sexualmente”. Definir o que está por trás da química sexual não é nada fácil. Como colocar em palavras o que te “consome” física, sexual e
emocionalmente? Você sentiu, mas você não viu. Podemos tentar algumas definições, mas sempre vai parecer pouco perto das sensações. Química sexual envolve uma série de fatores
neurobiológicos, hormonais e sociais – Foto: Pexels/ND Química sexual é o desejo de se envolver sexualmente com alguém. É aquele frio na barriga que te consome quando você esbarra em alguém.
É aquele “estado de choque” quando você olha nos olhos ou faz sexo com alguém. Veja que definir é um desafio, sentir mais ainda. Lembro que a atração nem sempre será sexual, pode ser pela
inteligência do outro (sapiossexualidade), pela conexão (demissexualidade) ou ainda pela atração romântica, como por exemplo, o desejo de sair para assistir a um bom filme, jantar e tomar um
vinho. E o que faz a química sexual bater com uma pessoa e não com outra? O que está por trás dessas sensações? Os sentidos – ver, ouvir, sentir o toque, o gosto, cheirar, imaginar – nos
ajudam a pensar na química sexual, afinal, você tem sintomas físicos quando bate a emoção. As respostas físicas mais comumente relatadas são as famosas “borboletas na barriga”, transpiração,
respiração alterada, rubor da pele, alteração da frequência cardíaca. E pode ainda também estimular as suas sensações de excitação sexual. Apesar de parecer um fato isolado, a química
sexual acontece sob a junção de alguns fatores: biológicos (feromônios, aparência física quando na atração sexual e hormônios), sociais (padrão de beleza que você aprendeu enquanto atraente)
e de pertencimento (quando você se lembra de algo ou alguém prazeroso). Para quem não conhece o termo feromônios, explico de forma bem simplificada: são substâncias químicas ativadas quando
em contato com outra pessoa através dos sentidos. Nada mais é que o nosso cheiro natural, que para alguém pode ser um delicioso e poderoso atrativo sexual. A química sexual pode também ser
definida como um complexo fenômeno neurobiolólgico. Aquela sensação de ser irresistível pode estar ligada a diversas substâncias químicas, mas vamos pensar em três: a dopamina, a
norepinefrina e a famosa serotonina, que contribuem para o êxtase, a felicidade, a preferência por uma parceria específica, o ápice e as lembranças daqueles pequenos e inesquecíveis detalhes
do encontro. E a química sexual é necessária para um bom e duradouro relacionamento? Não podemos generalizar, já que a química sexual e o sexo não são os únicos ingredientes para uma
relação duradoura e prazerosa. E nem sempre o sexo é o vínculo principal do casal. E saiba que a química sexual, mesmo que seja essencial em muitos relacionamentos, não é por si só
suficiente para uma boa e duradoura relação. É preciso ter uma boa comunicação, confiança e respeito mútuo, entre outras características. Por fim, não poderia deixar de citar que a química
sexual também traz consigo a responsabilidade afetiva e o consentimento. Nem sempre será correspondida, mas deve ser respeitada. É um dos mistérios da atração sexual. O jogo da sedução é
sempre bem-vindo e deve acontecer, mas não deve excluir o companheirismo e o cuidado, mesmo quando é sexo casual. E você, sabe quem ou o que te faz “subir pelas paredes”?