"agora sem atrasos". Pinto luz revela prioridades do novo governo


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"A privatização da TAP é para continuar, essa é a prioridade que já era do XXIV Governo e transitará, (...) a construção do novo aeroporto (...), a continuidade do PFN, agora cumprindo


prazos e pondo para o passado aqueles sete anos de atraso do Ferrovia 2020. Nós temos que acabar de facto o Ferrovia 2020 e começar a cumprir prazos", afirmou Miguel Pinto Luz aos


jornalistas, à margem do Portugal Railway Summit, que hoje arrancou no Entroncamento, no distrito de Santarém. O ministro das Infraestruturas e Habitação presidiu à abertura da 6.ª edição do


Portugal Railway Summit, realizada pela Associação da Plataforma Ferroviária Portuguesa, Cluster da Ferrovia, evento que decorre durante dois dias no Museu Nacional Ferroviário, tendo


destacado a importância da ferrovia nos investimentos "estruturantes" para o país. "É essencial a ferrovia para os portos, (...) para a logística, para garantir que os nossos


concidadãos tenham mobilidade e (...) a aposta deste Governo é clara. O passe ferroviário verde tem mais de 300 mil passes vendidos e mais de 55 mil passageiros utilizam mensalmente o passe


ferroviário verde", declarou. Confira que alterações ficaram pendentes com a queda do anterior Governo. Notícias ao Minuto com Lusa | 08:22 - 21/05/2025 Nesse sentido, com "mais


procura e mais passes" vendidos, "a CP tem mais passageiros a andarem nos [comboios] regionais, no intercidades, e tem mais receita, ou seja, não estamos a descapitalizar a CP como


alguns vaticinavam, antes pelo contrário, estamos a colocar a CP ao serviço dos portugueses", disse Pinto Luz, que apontou a "mais prioridades" na ferrovia. "A alta


velocidade, as três ligações transfronteiriças com a ligação Porto-Bragança-Zamora, a ligação Aveiro-Salamanca, a ligação Faro-Huelva-Sevilha são prioridades que este Governo colocou a


debate também e para discussão com o Governo Espanhol", declarou. Por outro lado, notou, é também "importante garantir que os portos nacionais estão infraestruturados do ponto de


vista da ferrovia para comboios de 750 metros e o compromisso deste Governo é a conclusão, até ao final deste ano, daquilo que é o corredor internacional sul no primeiro troço


Évora-Elvas-Caia, que também servirá a alta velocidade no futuro, mas nomeadamente mercadorias, na primeira fase", tendo apontado a "desafios" alargados. "O novo


aeroporto terá desafios, como a terceira travessia do Tejo, todas as ligações rodoviárias e ferroviárias que têm que ser garantidas para o novo aeroporto, o metro sul do Tejo, o alargamento


do metro a norte do Tejo, o LIOS oriental, a LIOS ocidental...", exemplificou. "São muitas, há muita ambição, mas eu diria que há muito consenso em todas as forças políticas num


parlamento que agora sai fragmentado, com uma nova arquitetura, mas eu penso que há um enorme consenso à volta destas decisões e isso é importante para garantir o futuro", declarou.


Pinto Luz reiterou que "estas são as prioridades" e que o governo "tem que as cumprir". O Governo aprovou a 10 de março, em Conselho de Ministros, uma resolução que dá


'luz verde' ao PFN, incluindo ligações em alta velocidade, na sequência de um "amplo debate nacional e de consulta pública". Este diploma inclui "medidas que


prepararão os estudos relativos às ligações em alta velocidade, que na recente cimeira com Espanha combinamos explorar, seja a ligação pelo Norte, seja a ligação pelo Algarve", e


"outras ligações ferroviárias que o país deve planear e desenvolver no longo prazo", indicou na ocasião o ministro da Presidência, Leitão Amaro. O Portugal Railway Summit visa


abordar as questões centrais do futuro ferroviário -- alta velocidade, inovação e inteligência artificial, intermodalidade, sustentabilidade e ESG, entre outras -- e conta com 50 oradores,


40 'stands' de exibição e cerca de 500 participantes inscritos. Leia Também: Mexidas nos impostos, Mercadona e mais: 5 temas que marcam esta 4.ª-feira