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Zelensky manterá também reuniões bilaterais com os participantes na cimeira, disse um porta-voz do líder ucraniano, segundo a agência de notícias francesa France-Presse (AFP). O

secretário-geral da NATO, Mark Rutte, também participa na cimeira. A Aliança Atlântica reforçou o flanco oriental desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, ordenada pelo

Presidente russo, Vladimir Putin. A Suécia e a Finlândia aderiram à NATO em 2024 e 2023, respetivamente, pondo fim a décadas de não-alinhamento militar. A cimeira de Vílnius reúne os

"Nove de Bucareste", os membros da Aliança na Europa Central e Oriental, bem como os países nórdicos que também são membros. A cimeira antecede a cimeira geral da NATO, prevista

para Haia de 24 a 26 de junho, para a qual Zelensky pediu para ser convidado. "Se a Ucrânia não participar na cimeira da NATO, será uma vitória para Putin, mas não contra a Ucrânia, mas

contra a NATO", disse numa conferência de imprensa na semana passada, de acordo com a AFP. Idealmente, Kiev gostaria de aderir à NATO ou obter "garantias de segurança" da

Aliança para dissuadir a Rússia de a invadir novamente. A adesão de Kiev à NATO é considerada inaceitável por Moscovo, que vê a Aliança como uma ameaça existencial às suas fronteiras, e foi

também excluída pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os membros da NATO na Europa Oriental estão entre os apoiantes mais ativos da Ucrânia e alertam regularmente para os riscos

de uma agressão russa contra um país membro da Aliança. Os Estados Bálticos - Lituânia, Letónia e Estónia - são antigas repúblicas soviéticas que são agora membros da NATO e da União

Europeia e receiam particularmente um possível ataque russo no seu território. No final da reunião, Zelensky e Rutte participarão numa conferência conjunta com os presidentes da Lituânia,

Gitanas Nauseda, da Polónia, Andrzej Duda, e da Roménia, Nicusor Dan, e a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, segundo a NATO. A cimeira de Vílnius realiza-se no dia em que

delegações da Ucrânia e da Rússia se reúnem na cidade turca de Istambul. Trata-se da segunda ronda de negociações diretas em duas semanas sobre a guerra iniciada por Moscovo em fevereiro de

2022, quando invadiu o país vizinho. Uma das justificações da Rússia para a guerra foi precisamente a renúncia da Ucrânia à pretensão de aderir à NATO, a sigla em inglês por que é conhecida

a Organização do Tratado do Atlântico Norte. Leia Também: Rússia diz que só recebeu memorando de Kyiv 12 horas antes de encontro