
"não é tolerável". Donald trump condena ataque "horrível" no colorado
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Numa mensagem publicada na sua rede social Truth Social, o Presidente norte-americano também criticou Joe Biden, afirmando que o suposto agressor tinha entrado no país por causa da
"ridícula política de fronteiras abertas" do seu antecessor democrata. Um homem armado com um lança-chamas improvisado e outros dispositivos incendiários perpetrou um ataque contra
manifestantes no Colorado que pediam a libertação dos reféns israelitas em Gaza, deixando oito pessoas feridas. O suspeito, identificado pelo FBI (polícia federal norte-americana) como
Mohamed Sabry Soliman, de 45 anos, gritou "Libertem a Palestina" no momento do ataque, segundo relatou o agente especial Mark Michalek, citado pelas agências internacionais.
"Em resultado destes factos preliminares, é evidente que se tratou de um ato de violência deliberado; o FBI está a investigá-lo como um ato terrorista", declarou Michalek. Também o
diretor do FBI, Kash Patel, descreveu momentos depois o incidente de domingo como um "ataque terrorista direcionado", com as forças de segurança a acreditarem que Soliman agiu
sozinho. As autoridades norte-americanas disseram que o atacante tinha como alvo os voluntários da organização Run for Their Lives, que promove eventos de corrida e caminhada para exigir a
libertação imediata dos israelitas detidos em Gaza por extremistas palestinianos. Os reféns em questão foram capturados durante os ataques conduzidos pelo grupo extremista palestiniano Hamas
a 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, ataques esses que desencadearam a guerra em curso na Faixa de Gaza. O grupo tinha-se reunido no centro comercial pedestre de Pearl Street, uma zona
de quatro quarteirões no centro de Boulder, uma cidade universitária a oeste de Denver. Segundo testemunhas, o suspeito começou por usar um lança-chamas improvisado e depois atirou dois
cocktails Molotov para o meio da multidão, enquanto gritava "Palestina livre". Soliman foi detido no local. Um depoimento do FBI revelou que a polícia encontrou pelo menos mais 14
cocktails Molotov por acender no local. As autoridades responderam a chamadas de emergência na zona de Pearl Street, em Boulder, por volta das 13:00 locais (19:00 em Lisboa) de domingo.
Vários políticos, incluindo o governador democrata do Colorado, Jared Polis, classificaram o ataque como um ato de ódio. "Os meus pensamentos estão com as pessoas que foram feridas e
afetadas por este ato hediondo de terrorismo", afirmou Polis, numa publicação na rede social X. "Atos de ódio, de qualquer tipo, são inaceitáveis", acrescentou. Hakeem
Jeffries, líder dos Democratas na Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso), classificou o ataque de "antissemita", sublinhando que "o antissemitismo não tem lugar
nos Estados Unidos ou em qualquer parte do mundo. Tem de ser erradicado", afirmou num comunicado. O ataque de domingo ocorre menos de duas semanas após o assassinato de dois
funcionários da embaixada israelita em Washington D.C. por um jovem que também manifestou o seu apoio à Palestina depois de abrir fogo contra as vítimas. O autor do crime foi identificado
como Elias Rodriguez, de 30 anos e natural de Chicago, que expressou num manifesto a rejeição do apoio dos Estados Unidos a Israel e a frustração com a guerra na Faixa de Gaza. Leia Também:
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