Nato. Lituânia e polónia pedirão em haia gastos de 5% a todos os aliados

Nato. Lituânia e polónia pedirão em haia gastos de 5% a todos os aliados

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Numa reunião bilateral realizada em Palanga, Lituânia, os dois líderes reafirmaram o "firme compromisso com a segurança regional e a defesa da NATO" e instaram os aliados a


garantir que o aumento do orçamento da defesa não é apenas uma promessa, mas um "plano de ação concreto". Embora tenha sido sugerido que o ano de 2030 seria a data ideal para


atingir um gasto de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa, a Polónia e a Lituânia pretendem alcançá-lo já no próximo ano, "demonstrando a sua seriedade face à mudança da situação


geopolítica", segundo explicou Nauseda. No encontro de hoje, os presidentes recordaram o dia em que viajaram juntos para Kiev, nas vésperas da invasão da Ucrânia pela Rússia, em


fevereiro de 2022, para manifestar o seu apoio ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. O Presidente polaco agradeceu a Nauseda a sua estratégia política de aumentar inequivocamente as


despesas com a defesa na Lituânia, uma postura que o próprio defendeu na Polónia durante a sua presidência. Nauseda, por sua vez, sublinhou a necessidade de agir "numa posição de


força" contra um inimigo como a Rússia, uma vez que "os esforços diplomáticos são ineficazes" e são frequentemente "utilizados para manipulação" por Moscovo. Apesar


do fim iminente do mandato de Duda -- que será substituído por Karol Nawrocki, que venceu a segunda volta das presidenciais polacas no domingo -, os dois chefes de Estado manifestaram


confiança de que "as relações entre a Polónia e a Lituânia se manterão fortes e cordiais". Duda garantiu a Nauseda que transmitirá esta "relação positiva" ao Presidente


eleito polaco, esperando a continuação da "política de boa vizinhança". Leia Também: NATO. Líderes do norte e leste da Europa pedem mais gastos em defesa