Marcelo expressa

Marcelo expressa "profundas preocupações" sobre situação em gaza


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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, expressou, esta tarde, "profundas preocupações" sobre a situação humanitária em Gaza. "O Presidente da República acompanha,


integralmente, as profundas preocupações do primeiro-ministro português, aliás idênticas ao apelo do Papa Leão XIV, quanto à situação humanitária em Gaza", lê-se numa nota publicada no


site da Presidência da República. Note-se que, durante a tarde desta quarta-feira, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, considerou que "é absolutamente intolerável" o que está a


acontecer na Faixa de Gaza.  Posições que surgem no mesmo dia em que pelo menos um diplomata português e outro brasileiro, numa delegação de embaixadores, foram alegadamente alvo de disparos


do exército israelita em Jenin, na Cisjordânia ocupada. Montenegro condenou a situação humanitária em Gaza e pediu fim dos bloqueios à entrada de ajuda. Notícias ao Minuto com Lusa | 15:35


- 21/05/2025 Salientando que ninguém ficou ferido, a WAFA (agência noticiosa palestiniana), que cita o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Autoridade Palestiniana (AP), partilhou imagens


dos ataques, que tiveram como objetivo "intimidar", nas quais se veem pelo menos dois israelitas fardados a disparar na direção de um grupo de pessoas que estavam a dar


entrevistas. As autoridades israelitas impuseram um bloqueio a Gaza em março. Israel anunciou na terça-feira que tinha deixado entrar em Gaza alguns camiões com alimentos para bebés, no


mesmo dia em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) denunciou que dois milhões de palestinianos estavam a passar fome. A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) acusou Israel de só


permitir a entrada em Gaza de uma ajuda "ridiculamente insuficiente" para não ser acusada de "matar a população à fome". A ajuda autorizada a entrar na Faixa de Gaza, uma


centena de camiões desde segunda-feira segundo as autoridades israelitas, "não passa de uma cortina de fumo", segundo a organização não-governamental (ONG). A MSF denunciou que se


mantém o cerco que Israel impôs a Gaza no início de março para obrigar o grupo extremista palestiniano Hamas a libertar os reféns que ainda mantém em cativeiro. A guerra em curso na Faixa


de Gaza foi desencadeada por um ataque do Hamas no sul de Israel em 07 de outubro de 2023 que causou cerca de 1.200 mortos e 250 reféns. A retaliação de Israel provocou mais de 53.000 mortos


em Gaza, além da destruição de grande parte das infraestruturas do território governado pelo Hamas desde 2007. Leia Também: "As crianças estão a morrer". A busca desenfreada por


comida em Gaza