Governo insiste que

Governo insiste que "só existe uma versão do rasi". Extremismos? "atento"


Play all audios:


O Bloco de Esquerda fez 12 perguntas ao Governo sobre a eliminação de um capítulo dedicado a organizações extremistas na versão final do RASI e, numa das respostas dadas, o gabinete do


primeiro-ministro, Luís Montenegro, explicou que "mostra preocupação e tem estado atento" aos movimentos extremistas. "Estão a ser implementadas, por parte das polícias,


técnicas avançadas, como o uso de inteligência artificial e a análise de dados em larga escala, que facilitará a identificação de padrões e a interligação de operações criminosas que se


desenvolvem em múltiplos territórios", lê-se no documento publicado hoje no 'site' do Parlamento. As questões do Bloco de Esquerda centraram-se no capítulo do RASI retirado da


versão final, sobre "extremismos e ameaças híbridas", e que alertavam para a existência de uma representação de uma organização extremista internacional em Portugal, classificada


em vários países como organização terrorista. Esta organização, acrescentava o relatório preliminar, promove encontros através de eventos musicais, incluindo em território nacional, e que


funcionam como método de recrutamento de militantes e como forma de financiamento para produção de material de propaganda, por exemplo. Sobre este assunto, o gabinete de Luís Montenegro


voltou a dizer o que já tinha sido explicado pelo Sistema de Segurança Interna (SSI) e pelo diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves, voltando a sublinhar que "só existe


uma versão do RASI, a final, que resulta do Conselho Superior de Segurança Interna" e que a informação divulgada antes da versão oficial fazia parte de versões de trabalho. Luís


Montenegro referiu ainda que "o documento a que os senhores jornalistas tiveram acesso não foi, nem nunca poderia ter sido, oficialmente divulgado à comunicação social, uma vez que se


tratava de um documento de trabalho classificado, de caráter 'reservado'". Leia Também: "Desaparecimento" no RASI "não é detalhe, é omissão grave", acusa


Bloco