
Para acabar com a poluição dos plásticos não basta reciclar, alerta Zero
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Produzir com pouca qualidade e descartar em seguida leva a uma curta existência do produto, mas a uma vida longa do resíduo, sustentou a associação, na véspera do Dia Mundial do Ambiente.
Segundo a Zero, a utilização de plásticos na Europa registou "uma ligeira diminuição", de 58,8 milhões de toneladas em 2018 para 56,5 milhões de toneladas em 2020, o equivalente a 107 quilos
por pessoa, o que faz da União Europeia (UE) um dos maiores consumidores per capita.
Para a organização, esta diminuição não pode ser considerada uma tendência contínua, uma vez que pode estar relacionada com o abrandamento económico na Europa durante a pandemia de covid-19.
Em 2020, o setor das embalagens e a construção civil utilizaram mais de metade dos plásticos na Europa, seguindo-se a indústria automóvel, a eletrónica e os utensílios domésticos, sublinhou
a Zero, em comunicado.
A Zero considera que a legislação criada para regular esta área é como "esvaziar uma banheira com uma colher de sopa" enquanto a torneira continua a correr com um caudal elevado.
As embalagens, referiu no mesmo documento, acabam por ser a face mais visível, mas não são a única preocupação.
Citando dados do Eurostat, a associação referiu que em 2022 cada cidadão europeu produziu, em média, 186,5 quilos de resíduos de embalagens. Portugal está acima deste valor, com 188 quilos
or habitante.
Na última década, a produção destes resíduos aumentou cerca de 20% na União Europeia, "muito acima do crescimento económico". O papel representa atualmente 41% (mais 21%), o plástico 19%
(mais 30%), a madeira 16% (mais 20%) e o metal 5% (mais 7%).
A Zero pretende aumentar a eficiência da recolha seletiva destes resíduos, mas também alternativas para os serviços de 'take-away' e a taxação de todas as embalagens usadas para este fim,
independentemente do material.
Outra medida preconizada no documento é o cumprimento das metas de redução e produção de resíduos de embalagens, de pelo menos 5% até 2030, 10% até 2035 e 15% até 2040, tendo como referência
o ano de 2018.
Ao Tratado Global para os Plásticos, a Zero quer também associar medidas de controlo juridicamente vinculativas.
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