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A nova pesquisa presidencial do ipec (ex-ibope)
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Exclusivo para assinantes A última pesquisa presidencial do Ipec (ex-Ibope) deste primeiro turno será divulgada na noite de sábado, véspera da eleição, cinco dias após a mais recente, que
mostrou Lula 17 pontos percentuais à frente de Jair Bolsonaro. Encomendada pela Globo, começou a ser apurada ontem à tarde e as últimas entrevistas serão realizadas no próprio sábado.
Captará, portanto, o efeito do último grande momento desta campanha, o debate de ontem à noite na Globo. O instituto entrevistará presencialmente 3.008 pessoas acima de 16 anos em todos os
estados brasileiros. A “margem de erro máxima” é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Como a partir de hoje a lei não permite mais comícios ( apenas caminhadas são
permitidas), debates ou propaganda eleitoral na TV, a dinâmica da campanha vai se desenrolar nas redes sociais e nas conversas com amigos e familiares. A discussão sobre o voto útil em favor
de Lula, para que tudo se acabe no domingo, e as dúvidas sobre a abstenção permearão as próximas 48 horas. As ondas se formarão com os ecos do debate de ontem e com essa nova dinâmica na
reta final. A pesquisa se propõe a captar todo esse caldeirão que está sendo mexido. Uma das perguntas da pesquisa tentará medir é justamente o tamanho da abstenção, uma das interrogações
deste final de campanha: "Pensando no primeiro turno, você diria que: com certeza irá votar/é mais provável que irá votar/ é mais provável que não irá votar/ com certeza não irá votar.
Como este ano não haverá pesquisa de boca de urna, que tradicionalmente era feita pelo Ibope (atual Ipec), serão esses números a ser divulgados na noite de sábado que, no futuro, serão
cotejados com o resultado oficial. No questionário do Ipec, há também as perguntas clássicas: em quem o entrevistado vai votar para presidente (e no qual ele vai responder tanto de forma
espontânea quanto estimulado por uma lista de nomes), assim como se a decisão já é definitiva, o grau de rejeição a cada um dos candidatos e qual a expectativa sobre quem vencerá o pleito,
independentemente do candidato escolhido. O Ipec está querendo saber ainda em quem o eleitor vai votar num segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o grau de aprovação do governo e se o
brasileiro está otimista em relação ao futuro do país.