Caso joão pedro: família cobra júri popular para policiais acusados

Caso joão pedro: família cobra júri popular para policiais acusados


Play all audios:


FAMILIARES E DEFENSORES DOS DIREITOS HUMANOS protestaram nesta terça-feira (20) com faixas em frente a sede do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO (TJ-RJ), no centro da cidade. Eles são


contra a decisão que absolveu policiais PELO ASSASSINATO DO MENINO JOÃO PEDRO, então com 14 anos, em 2020, e QUEREM QUE O CASO SEJA LEVADO AO JÚRI POPULAR. Nesta tarde, a corte julga um


recurso da DEFENSORIA PÚBLICA pedindo que os três policiais acusados do crime sejam submetidos a novo julgamento. É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes, séries e


documentários + reportagens interativas + colunistas exclusivos Assine agora Nos casos de crimes dolosos contra a vida, como homicídio, tentativa de homicídio, feminicídio, a CONSTITUIÇÃO


FEDERAL PERMITE QUE OS ACUSADOS SEJAM JULGADOS POR PESSOAS COMUNS, COMO FORMA DE COMPARTILHAR COM A SOCIEDADE A DECISÃO. > "Essa data de hoje é muito importante e a minha 


expectativa, da > minha esposa e da minha família é de otimismo", disse o pai da > vítima, Neilton da Costa Pinto. "Esperamos que a Justiça venha > fazer verdadeiramente o


 seu papel, o que até agora não fez. > Clamamos por isso", declarou, apoiado por outros familiares de > vítimas da violência no Estado, como a mãe de Marielle Franco, > 


Marinete da Silva. A mãe de João Pedro, Rafaela Mattos, lembrou que os três policiais civis acusados da morte do adolescente, Mauro José Gonçalves, Maxwell Gomes Pereira e Fernando de Brito


Meister, FORAM ABSOLVIDOS SUMARIANTE PELA JUÍZA JULIANA BESSA FERRAZ KRYHTINE, ALEGANDO QUE OS AGENTES AGIRAM EM LEGÍTIMA DEFESA. Eles tinham sido denunciados pelo Ministério Público, em


2022, por homicídio duplamente qualificado e por fraude processual. > "Nós não esperávamos essa decisão, foi uma absolvição sumária > [dos policiais], que negligencia todas as 


provas que [o Ministério > Público do Estado do Rio de Janeiro] tinha sobre os adolescentes, > que estavam dentro de uma casa no dia da operação", disse Rafaela, > em 


entrevista à TV BRASIL. A Defensoria, que atua no caso junto ao Ministério Público, como assistente da vítima, reforça que o júri popular é um desejo da família e "UMA POSSIBILIDADE DE


O JUDICIÁRIO RECONHECER UMA INJUSTIÇA", informou o órgão, em nota à imprensa, uma vez que FOI CONSTATADO QUE A O TIRO DE FUZIL QUE MATOU JOÃO PARTIU DA ARMA DE UM POLICIAL. >>


Siga o canal da AGÊNCIA BRASIL no WhatsApp A MORTE DE JOÃO PEDRO MATTOS PINTO FEZ 5 ANOS NO DOMINGO (18). O adolescente estava na casa dos tios, com mais cinco crianças, quando, segundo


testemunhas, policiais entraram atirando na residência, que fica no Complexo do Salgueiro. O MENINO FOI ATINGIDO PELAS COSTAS. Ele chegou a ser socorrido de helicóptero, mas não resistiu. NO


LOCAL, A PERÍCIA REGISTROU MAIS DE 70 DISPAROS. Em 2024, quando os policiais foram absolvidos, a DEFENSORIA disse que a sentença não considerou "ROBUSTA PROVA TÉCNICA E TESTEMUNHAL


PRODUZIDA NO PROCESSO" para levar o caso ao júri popular, por se tratar de crime doloso contra a vida, como é o caso. O assassinato do menino, em 2020, gerou comoção e serviu de base


para a decisão do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) de determinar que operações em favelas e periferias fluminenses só estavam autorizadas em "hipóteses excepcionais", durante a


pandemia. A ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL DAS FAVELAS (ADPF) FOI ATUALIZADA EM FEVEREIRO DE 2025 COM MEDIDAS PARA REDUZIR A LETALIDADE NAS OPERAÇÕES POLICIAIS.


_*Colaborou Bruno de Freitas Moura _     Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente TAGS Rio de Janeiro TJ-RJ morte João Pedro policiais acusado