
Tesouro: não há como ampliar corte de gastos sem reformas estruturais
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EVENTUAIS CORTES ADICIONAIS DE GASTOS QUE PERMITAM A REVOGAÇÃO DO AUMENTO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF) EXIGIRÃO REFORMAS ESTRUTURAIS POR PARTE DO GOVERNO E DO CONGRESSO,
DISSE NESTA QUINTA-FEIRA (29) O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, ROGÉRIO CERON. Ele classificou de “responsável” a “provocação” do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, que deu dez
dias para a construção de soluções alternativas. É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes, séries e documentários + reportagens interativas + colunistas exclusivos Assine
agora > “O Congresso Nacional se colocou de forma muito responsável, se > abrindo para discutir de uma forma até mais estrutural como > endereçar as questões relativas a 2025, 2026
e anos posteriores. > Vamos trabalhar para dar uma resposta à altura da provocação”, > disse Ceron, ao comentar o superávit primário de R$ 17,778 > bilhões em abril, o melhor
resultado para o mês em três anos. Ceron ressaltou que a atitude de Hugo Motta representa uma “oportunidade histórica”. PARA O SECRETÁRIO DO TESOURO, A DISPOSIÇÃO DE MOTTA EM DISCUTIR
BENEFÍCIOS PARA SETORES DA ECONOMIA AJUDARÁ A CORRIGIR DISTORÇÕES FISCAIS NO PAÍS. > “Temos aqui um desafio imenso de construir alternativas, de levar > ao Congresso em 10 dias
soluções, obviamente ouvindo as demais > áreas de governo, passando pelo crivo do presidente da República, > fazer disso uma grande oportunidade para o país”, afirmou Ceron. “É
importante encontrar solução que permita essa fonte de recurso para que não haja retrocesso no processo de recuperação fiscal e permita que as coisas continuem funcionando. Essa compreensão
existe”, reiterou o secretário. CERON, NO ENTANTO, EVITOU DETALHAR QUE MEDIDAS A EQUIPE ECONÔMICA APOIARIA, APENAS DISSE QUE AS SOLUÇÕES SAIRÃO APÓS DEZ DIAS DE DEBATE. DECRETO NESTA
SEXTA-FEIRA (30), O GOVERNO PUBLICARÁ O DECRETO PRESIDENCIAL DETALHANDO, POR ÓRGÃOS E MINISTÉRIOS, O CONGELAMENTO DE R$ 31,3 BILHÕES NO ORÇAMENTO anunciado na semana passada. Segundo Ceron,
o decreto não incluirá o R$ 1,4 bilhão obtido pelo governo com o resgate de dinheiro de dois fundos. Na quarta-feira (28), o governo anunciou o resgate de R$ 1,4 bilhão de dois fundos: o
Fundo Garantidor de Operações (FGO) e o Fundo de Garantia de Operações do Crédito Educativo (FGEDUC), administrado pela Caixa Econômica Federal, para compensar a revogação de dois pontos do
decreto que aumentou o IOF. Segundo Ceron, o dinheiro entrará no caixa do governo em até dois meses. REESTIMATIVA A elevação de alíquotas do IOF para o crédito de empresas, para operações
cambiais e para grandes investidores em previdência privada pretendia arrecadar R$ 20,5 bilhões neste ano para impedir o shutdown (paralisação) da máquina pública em 2025. COM A RETIRADA DE
DOIS PONTOS DO DECRETO, A ESTIMATIVA CAIU PARA R$ 19,1 BILHÕES. Embora inicialmente o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenha anunciado que a revogação parcial do decreto reduziria a
arrecadação em R$ 2 bilhões em 2025, Ceron confirmou que o impacto será menor e ficará em R$ 1,4 bilhão neste ano e R$ 2,8 bilhões em 2026. Segundo ele, as projeções foram reduzidas durante
o recálculo das medidas. CERON ADIANTOU QUE A DERRUBADA TOTAL DO DECRETO DO IOF E O NÃO RESGATE DAS RECEITAS DOS FUNDOS EQUIVALERIA À INTERRUPÇÃO DO MINHA CASA, MINHA VIDA, ESTIMADO EM R$ 12
BILHÕES ATÉ O FIM DO ANO, E DOS INVESTIMENTOS EM DEFESA, AVALIADO EM R$ 8 BILHÕES. > “Na fotografia do momento, não temos como abrir mão das receitas > do IOF em 2025. A evolução
disso dependerá dos debates com o > Congresso”, disse. Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente TAGS aumento do IOF Tesouro Nacional Corte de Gasto