Oficial de inteligência dos eua pressiona a modificar relatório sobre maduro e tren de aragua

Oficial de inteligência dos eua pressiona a modificar relatório sobre maduro e tren de aragua


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Um funcionário da inteligência dos Estados Unidos tentou revisar a avaliação de sua própria agência de inteligência sobre os supostos laços entre a gangue Tren de Aragua e o governo


venezuelano para defender seu líder e presidente Donald Trump das críticas, informou o The New York Times. "Precisamos reescrever" e fazer uma análise mais completa "para que


este documento não possa ser usado contra o DNI ou o POTUS", escreveu Joe Kent, chefe de gabinete da diretora de inteligência nacional Tulsi Gabbard, em um e-mail para vários oficiais


do serviço.  É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes, séries e documentários + reportagens interativas + colunistas exclusivos Assine agora DNI e POTUS são as siglas para os


cargos de Gabbard e Trump.  Em um memorando de abril, as agências de inteligência dos EUA rejeitaram a teoria de que a gangue criminosa tem laços com o governo de Nicolás Maduro, um dos


argumentos que Trump usou para justificar a expulsão de mais de 200 venezuelanos para uma prisão de segurança máxima em El Salvador.  "Embora o ambiente permissivo da Venezuela permita


que o TDA opere, o regime de Maduro provavelmente não tem uma política de cooperação com o TDA e não direciona seus movimentos ou operações nos Estados Unidos", observaram os serviços


de inteligência no comunicado. O documento foi divulgado pela Agência Nacional de Inteligência a pedido da Fundação para a Liberdade de Imprensa e foi publicado on-line pelo The New York


Times.  A gangue criminosa, que opera em vários países, foi designada como "organização terrorista" por Washington.  O presidente republicano, que fez do combate à imigração


irregular uma de suas prioridades, considera os imigrantes criminosos por entrarem no país sem visto ou autorização.  Seu governo invocou uma lei de 1798, que só havia sido usada em tempos


de guerra, para realizar expulsões.  Organizações sociais e de direitos humanos, assim como políticos democratas, contestaram essas medidas anti-imigração na justiça. fz/tq/thm/dga/mel/aa/jc