Presidente mexicana minimiza baixa participação em eleição judicial inédita

Presidente mexicana minimiza baixa participação em eleição judicial inédita


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A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, minimizou nesta segunda-feira (2) a baixa participação em uma eleição sem precedentes para nomear todos os juízes do país, um processo que levanta


questões sobre a independência judicial diante do poder político e do crime organizado.  Na eleição de domingo, que a presidente saudou como "um sucesso completo", apenas 12,5% a


13,3% dos 100 milhões de eleitores votaram, segundo estimativas do Instituto Nacional Eleitoral (INE).  É + que streaming. É arte, cultura e história. + filmes, séries e documentários +


reportagens interativas + colunistas exclusivos Assine agora Isso representa quase um quinto do número de pessoas que votaram na eleição que levou Sheinbaum à presidência há um ano.  Apesar


disso, em sua coletiva de imprensa matinal, a presidente chamou o exercício de "algo extraordinário" e uma demonstração de que "o México é o país mais democrático do


mundo".  Ela também comparou o número total de votos, cerca de 13 milhões, com os resultados alcançados pelos partidos de oposição PRI (centro) e PAN (direita), críticos ferrenhos da


eleição judicial, nas eleições de 2024. "Mais pessoas participaram do que votaram neles há um ano. (...) Eles apostavam que ninguém iria votar", insistiu Sheinbaum.  O líder do


PRI, Alejandro Moreno, chamou a eleição de "farsa", enquanto Marko Cortés, do PAN, pediu uma contestação. Sheinbaum reconheceu, no entanto, que "tudo pode ser


aperfeiçoado" e que as eleições de domingo permitirão tirar conclusões "para melhorar" os próximos processos de eleição de juízes. O México realizará novas eleições em 2027


para nomear juízes locais em 13 dos 32 estados do país.  Os mexicanos elegeram 2.680 funcionários no domingo, de ministros da Suprema Corte a juízes de instâncias inferiores, um caso único


no mundo. jla/sem/mr/aa/dd Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente TAGS justiça eleições política méxico juiz