
Codemge, o mpmg, o mp de contas e a pw coopers
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A direção da Codemge – Companhia de Desenvolvimento de MG – encaminhou ao Ministério Público de MG pedido de investigações sobre investimentos realizados pela companhia, no período
compreendido entre os anos de 2015 e 2018. Há, nesse pedido, a manifesta desconfiança da direção da estatal sobre ativos adquiridos e a destinação de fundos da empresa. Em se tratando de uma
empresa que tem responsabilidade formal de cuidar do patrimônio público do Estado, é natural o seu cuidado. O que causa estranheza é que a mesma Codemge, que teve seu patrimônio e seus
balanços auditados pela Price Waterhouse Coopers e devidamente aceitos pelo conselho da companhia, manifestou à página 83 de seu relatório: “em agosto de 2022, a Companhia (Codemge)
contratou a FTI Consulting para realizar serviços de auditoria com a finalidade de verificar a regularidade e conformidade da aplicação e gestão de recursos em projetos, fundos de
investimentos e aquisições de participações societárias realizados nos últimos anos. O trabalho consistiu na realização de entrevistas, revisão de documentos e entendimento das transações
auditadas, concluindo em um relatório apresentado em março de 2023. Resta ainda a existência de formalidades relacionadas à aceitação do produto final, mas destaca-se que não foram
identificadas irregularidades que pudessem afetar o patrimônio ou o resultado do exercício do Grupo”. Para esclarecer, o trabalho da FTI para realizar a mencionada auditoria custou à Codemge
a bagatela de R$ 6 milhões.