
Serviços de tv e futebol pirateados à escala industrial. Big tech criticadas por falharem no combate
- Select a language for the TTS:
- Brazilian Portuguese Female
- Brazilian Portuguese Male
- Portuguese Female
- Portuguese Male
- Language selected: (auto detect) - PT
Play all audios:

Um estudo refere que a pirataria de serviços de vídeo, sobretudo os eventos desportivos ao vivo, continuam a aumentar. A INVESTIGAÇÃO DA ENDERS ANALYSIS APONTA QUE O COMBATE À PIRATARIA É UM
GRANDE DESAFIO, AMEAÇANDO DIRETAMENTE A RENTABILIDADE PARA AS PLATAFORMAS DE TRANSMISSÃO E STREAMING. “As grandes tecnológicas são tanto amigas como inimigas a resolver o problema da
pirataria”, diz a empresa, salientando que ameaça a segurança dos consumidores ao oferecer a fácil descoberta de serviços piratas ilegais. DIZ TAMBÉM QUE HARDWARE DE BAIXO CUSTO COMO O
AMAZON FIRE STICK REDUZ A FRICÇÃO NO COMBATE. E QUE EM CERCA DE 20 ANOS DESDE O SEU LANÇAMENTO, AS SOLUÇÕES DE DRM OFERECIDAS PELA GOOGLE E MICROSOFT ESTÃO EM DECLÍNIO. PARA COMBATER A
PIRATARIA, O ESTUDO SUGERE QUE É NECESSÁRIA UMA REMODELAÇÃO COMPLETA DA ARQUITETURA TECNOLÓGICA, LICENCIAMENTO E UM MODELO DE SUPORTE. “A FALTA DE COMUNICAÇÃO COM OS DONOS DOS CONTEÚDOS
INDICA QUE ISTO É UMA BAIXA PRIORIDADE”. As gigantes tecnológicas, como a Microsoft, Google, Amazon e a Meta são acusadas por ambivalência e inércia, mostra o estudo citado pela BBC. Além
dos cortes de receitas, os utilizadores são expostos ao risco do cibercrime. A TRANSMISSÃO DE EVENTOS DESPORTIVOS É UM GRANDE NEGÓCIO E SEGUNDO A PUBLICAÇÃO, ULTRAPASSOU OS 60 MIL MILHÕES DE
DÓLARES A NÍVEL GLOBAL NO ANO PASSADO. Mas é mencionado que o aumento dos custos do licenciamento das transmissões reflete-se no preço a pagar pelos utilizadores. Muitos optam por contornar
o acesso aos conteúdos por via ilegal. O ESTUDO DA ENDERS MENCIONA QUE EXISTEM SEMPRE MÚLTIPLAS TRANSMISSÕES ILEGAIS PARA O MESMO EVENTO DESPORTIVO, TAIS COMO OS GRANDES JOGOS DE FUTEBOL,
CADA UMA COM DEZENAS DE MILHARES DE PESSOAS A ASSISTIR. Já tinha havido avisos da Sky e DAZN, líderes do sector, de que a pirataria estava a causar uma crise financeira à indústria. O COO do
Grupo Sky, Nick Herm, pede que haja mais ação rápida de conjunto das grandes plataformas tecnológicas e governo para resolver o problema e ajudar as indústrias criativas do Reino Unido. O
RELATÓRIO NOTA QUE OS FÃS QUE ASSISTEM AS PARTIDAS DE FUTEBOL VIA STREAMS ILEGAIS ESTÃO A OFERECER INFORMAÇÕES, TAIS COMO DETALHES DE CARTÃO DE CRÉDITO E ENDEREÇOS DE EMAIL, TORNANDO-SE
VULNERÁVEIS A MALWARE E ESQUEMAS DE PHISHING. Muitos desses consumidores sugerem que baixar os preços das streams legais poderia ser uma forma eficaz de minimizar esses riscos. O FACEBOOK É
CRITICADO NO ESTUDO POR SER UMA FONTE DE ANÚNCIOS PARA STREAMS ILEGAIS E DESSA FORMA DISSEMINAR A PIRATARIA. JUNTE-SE A FACILIDADE DE LIGAR UM FIRE STICK DA AMAZON AO TELEVISOR, abrindo
portas a milhares de opções para assistir a programas de forma ilegal. A BBC fala de outro caso, de um homem de Liverpool que foi preso por reconfigurar estes sticks para que funcionem de
forma ilegal. Neste caso em concreto, depois de alterar o produto da Amazon, utilizou o Facebook para promover o mesmo. AINDA SOBRE O FIRE STICK, O ESTUDO DIZ QUE 59% DAS PESSOAS QUE
ASSISTIRAM A MATERIAIS PIRATAS NO REINO UNIDO, FIZERAM-NO COM A AJUDA DO PERIFÉRICO DA AMAZON. O Equipamento é responsável por milhares de milhões de dólares em pirataria, diz a Enders. Em
declarações à BBC, a Amazon diz que o conteúdo pirata viola as políticas de utilização e que fez alterações ao periférico para ser mais difícil de transmitir conteúdos piratas. Por outro
lado, a GOOGLE E A MICROSOFT SÃO ACUSADAS PELA CONTÍNUA DEPRECIAÇÃO DOS SISTEMAS DE DIGITAL RIGHTS MANAGEMENT (DRM), QUE TEM UMA ARQUITETURA INALTERADA E COMPROMETIDA POR FALTA DE
MANUTENÇÃO. É dado o exemplo do leitor PlayReady da Microsoft e o Widevine da Google que estão comprometidos em diversos níveis de segurança.