Estudaram os ossos de camundongos que passaram 37 dias no espaço e os resultados não são otimistas para a humanidade

Estudaram os ossos de camundongos que passaram 37 dias no espaço e os resultados não são otimistas para a humanidade


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A ANÁLISE DOS OSSOS MOSTROU A PERDA DE MASSA ÓSSEA E A EXPANSÃO DAS CAVIDADES INTERNAS * Por: Victor Bianchin 25 mai 2025 - 19h25 (atualizado em 26/5/2025 às 20h20) Compartilhar Se não


houver imprevistos, em novembro deste ano, a humanidade celebrará um aniversário. Serão 25 anos de presença humana contínua no espaço. A exploração da última fronteira avançou


consideravelmente e os humanos passam cada vez mais tempo no espaço e aspiram a chegar cada vez mais longe. Mas isso tem um preço. O CUSTO DA MICROGRAVIDADE Uma equipe de pesquisadores


analisou os efeitos de uma missão espacial em camundongos e os resultados não são animadores. Observaram que a viagem espacial afetou severamente os ossos desses roedores, que perderam


densidade óssea em partes do corpo. Essa perda de massa óssea não ocorreu de forma igual em todas as áreas. A equipe observou, por exemplo, que o fêmur foi um dos ossos onde as cavidades


ósseas mais se expandiram. Em contraste, a região lombar das colunas vertebrais dos mamíferos foi a menos afetada. Isso leva a equipe responsável pelo estudo a suspeitar que o principal


fator desencadeador dessa perda de densidade óssea está na microgravidade. Por exemplo, o grupo aponta uma hipótese alternativa: a radiação. Segundo eles explicam, os camundongos na ISS não


foram expostos a grandes doses de radiação proveniente do espaço, mas se essa tivesse sido a causa, a perda de massa óssea teria ocorrido de fora para dentro, ou seja, os ossos mais próximos


à superfície teriam sido mais danificados, enquanto os ossos mais protegidos pelos músculos teriam sido menos afetados. 37 DIAS EM ÓRBITA O experimento usou camundongos para investigar ...


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