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SEGUNDO INFORMOU A ASSESSORIA DO GOVERNO, ZEMA NÃO PÔDE PARTICIPAR DO ALMOÇO “DEVIDO A UM COMPROMISSO DE AGENDA, A REINAUGURAÇÃO DA BIBLIOTECA PÚBLICA ESTADUAL DE MINAS GERAIS” O GOVERNADOR

DE MINAS GERAIS, ROMEU ZEMA (NOVO), apresentou as demandas do Estado ao presidente LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA (PT) durante o FÓRUM NACIONAL DE GOVERNADORES nesta sexta-feira (27). O

governador, no entanto, não participou do almoço com o presidente e os demais governadores, tendo deixado o Palácio do Planalto após discursar. LEIA TAMBÉM: PT DE LULA E PL DE BOLSONARO SE

UNEM E IMPÕEM DERROTA A ZEMA NA ASSEMBLEIA DE MG Segundo informou a assessoria do governo, Zema não pôde participar do almoço “devido a um compromisso de agenda, a reinauguração da

Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais”. O aviso de pauta sobre a participação do governador no evento em Belo Horizonte foi divulgado à imprensa hoje às 9h26. Zema tem sido apontado

como um dos principais nomes para ocupar o lugar do EX-PRESIDENTE JAIR BOLSONARO (PL) como oposição de peso ao presidente Lula, concorrendo pela direita, na corrida presidencial de 2026. Há

duas semanas, o governador mineiro criou um conflito com o governo federal, ao afirmar, em entrevista à Rádio Gaúcha, que a gestão de Lula teria feito “vista grossa” para permitir que a

manifestação golpista avançasse ao ponto de permitir a invasão e a depredação dos prédios dos Três Poderes. A fala foi criticada por ministros, deputados e senadores aliados ao PT. Em seu

discurso durante o fórum hoje, Zema cobrou a recuperação das rodovias federais que cruzam o Estado. “A infraestrutura das rodovias federais que cruzam o Estado deixam muito a desejar e estão

em situação ruim. Queremos que essas estradas sejam recuperadas o quanto antes, entre elas, a BR-262, a 040 e a 381, que são vias federais que precisam de investimento e melhorias”, afirmou

o governador. Zema também defendeu que seja costurado com urgência a repactuação do acordo de reparação pelos danos causados pelo rompimento da BARRAGEM DA SAMARCO, em MARIANA (MG), em

2015. “Tanto Minas quanto o Espírito Santo estão envolvidos nessa tratativa e esse acordo é de suma importância porque vai representar uma reparação ambiental para aquela área que sofreu

tanto. Vai representar mais dignidade para as pessoas que ainda sofrem as consequências daquela tragédia”, acrescentou. O governador entregou um ofício à presidência elencando prioridades

para o Estado. Na lista também estão incluídos a assinatura pelo governo federal de programas em andamento, como o METRÔ DE BELO HORIZONTE, que teve o leilão realizado em dezembro de 2022 e

aguarda assinatura do governo federal; e a APROVAÇÃO DO REGIME DE RECUPERAÇÃO FISCAL (RRF), que foi autorizado por decisão judicial, mas não foi aprovado pela Assembleia Legislativa de Minas

Gerais.