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A partir desta quinta-feira, 30, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, convive com seu gesto mais forte depois de eleito e reeleito ao anunciar a ex-secretária de Educação, Edilma

Freire, como sua candidata à sucessão, colocando ao lado os perfis distintos de Diego Tavares, Daniela e Socorro Gadelha, em nome da essência extraída de pesquisas qualitativas a justificar

a escolha, diante de todas as outras possibilidades. O prefeito fez o anúncio sabendo de sua condição de líder político com perfil administrativo e com aprovação popular, mesmo em tempo de

tanta agressão à classe política, daí ter construído o conceito de que pode influir na sua sucessão. O elemento da pesquisa e a popularidade com aprovação particular fizeram o prefeito a

descartar todas as outras hipóteses, inclusive outros nomes na equipe e diversos ex/ou aliados de outros partidos. A escolha estabiliza um elemento de confiabilidade absoluta, mas a

inexistência disso com parceiros pode fazer falta no futuro. TUDO OU NADA? Luciano Cartaxo foi reeleito atraindo a maioria dos partidos e lideranças, à época, diante do ex-soberano

governador Ricardo Coutinho, só que a realidade de agora é muito diferente da disputa anterior porque o quadro não tem em Edilma Freire a condição de candidata conhecida e puxadora de voto.

Aliás, a pergunta que não se cala: qual o percentual de transferência dele para sua candidata? Não nos esqueçamos que nas duas últimas disputas na Capital, RC optou por candidatas sem apelo

popular, embora tivesse quem fizesse esse papel, daí deu no que deu. SÍNTESE O prefeito resolveu colocar seu prestigio à prova numa fase esquisita e de eleição sem campanha presencial.

Haveremos de analisar mais e melhor a candidata Edilma Freire a merecer respeito.