Gedeon quer comandar a “libertação” do paraná

Gedeon quer comandar a “libertação” do paraná


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Precisando libertar-se da Segunda Divisão em 2009, custe o que custar, o Paraná não poderia estar melhor servido. Tem em suas fileiras aquele que livrou Israel da ameaça dos invasores


midianitas e amalequitas – bem, na verdade, é só o xará dele. Mas o espírito de luta o meia Gedeon garante que é idêntico ao do guerreiro convocado por Deus, segundo os registros da Bíblia.


"Eu sei que Gedeon (Gideão, em português) foi um grande batalhador. E é isso que eu quero ser no Paraná. Vou brigar pelo Paranaense, brigar pela Copa do Brasil e, principalmente, para


voltar com o clube para a elite do futebol brasileiro", conta o jogador de 27 anos. Porém, apesar da inspiração, o nome tem outra origem. "Minha mãe me fala que era o meu avô que


tinha um amigo fazendeiro que se chamava Fred Gedeon, e foi uma homenagem. É um nome esquisito, meio diferente, mas apropriado para os baianos como eu". Já a outra característica, a


poligamia (Gideão teve mais de 70 filhos com diversas mulheres), o atleta deixa de lado. "Gideão é doido... basta dois. Tenho uma menina de três anos, se Deus quiser ano que vem terei


mais um". O que vale então é aliar à garra o bom futebol que o fez aparecer no Atlético-MG, no ano passado. E que, mesmo com pouco tempo de Vila Capanema, já conquistou o técnico Paulo


Comelli. Amanhã, na estreia diante do J. Malucelli, Gedeon será titular. O objetivo do jogador é, com o sucesso no Paraná, provar que não é apenas um jogador "mineiro". Desde que


surgiu no Cruzeiro, ele passou por Tupi, Democrata, Tombense, Passense e Atlético, todos na terra do pão de queijo – com escala em São Paulo, onde atuou no Bragantino e no Ituano. "Fiz


contrato com o Cruzeiro de quatro anos, tive poucas oportunidades e era sempre emprestado. Por fim, fui bem no Atlético e acredito que agora poderei mostrar todo o meu potencial aqui no


Paraná".