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Bate e Rebate. É assim que a OAB do Paraná e a Associação dos Notários e Registradores do Paraná (Anoreg) estão agindo em relação ao projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa, a

qual permitiria o reajuste de 50,5% nas custas judiciais e extrajudiciais. O presidente da Anoreg, José Augusto Alves Pinto (foto), defendeu o aumento, alegando que os atuais valores não são

reajustados desde 2002. Entrou em cena o presidente da OAB-PR, Alberto de Paula Machado, que solicitou aos deputados estaduais que vetem o aumento. Ele defendeu também a abertura das contas

dos cartórios. "Enquanto estiver obscura a despesa e a arrecadação é impossível saber se o aumento proposto é necessário", declarou Machado. Mas ontem Alves Pinto contra-atacou.

"Além da qualidade comprovada na prestação de serviço dos cartórios paranaenses, o serviço é executado com total transparência. Todos os cartórios do estado passam por fiscalização

periódica do Tribunal de Justiça, seguindo um cronograma de correições pela Corregedoria de Justiça do Estado do Paraná, a cada dois anos, e pelo juiz da comarca, a cada seis me­­ses",

afirmou Alves Pinto. EM ALTA NICOLAS SARKOZY O presidente francês visitou o Brasil no começo da semana e saiu do país com a promessa de que o governo brasileiro vai comprar aviões franceses

para a Força Aérea Brasileira, negócio avaliado em R$ 32,7 bilhões. JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI O advogado-geral da União é apontado como favorito para a vaga aberta no STF com a morte de

Menezes Direito. Toffoli é ligado ao PT, mas enfrenta resistência entre os ministros do Supremo. EM BAIXA TARSO GENRO O ministro da Justiça saiu chamuscado com o resultado parcial do pedido

de extradição do ativista italiano Cesare Battisti. Genro concedeu status de refugiado político a Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália, mas sua decisão pode cair no STF.

DIPLOMACIA BRASILEIRA O Itamaraty falhou ao liberar o anúncio precipitado da predileção do governo federal pelos aviões da França. Abriu uma nova crise que o Planalto terá de enfrentar.

RESPOSTA ITALIANA O ministro da Justiça da Itália, Angelino Alfano, disse não ver razões para que Battisti seja considerado um preso político. O entendimento de que os crimes cometidos pelo

ativista teriam essa natureza ajudou a embasar a decisão do titular da mesma pasta no Brasil, Tarso Genro, de lhe conceder o status de refugiado. "Battisti não é um preso político, é um

assassino condenado por seus crimes. A Itália é um país livre e democrático, que certamente fará com que Battisti possa cumprir a pena segundo os princípios de um país livre e

democrático." CRISE GAÚCHA 1 Aliados da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), acusaram o ministro Tarso Genro (Justiça), provável nome petista na disputa pelo governo

do estado em 2010, de estar por trás da abertura do processo de impeachment contra a tucana. CRISE GAÚCHA 2 Com o anúncio do presidente da Assembleia Legislativa, Ivar Pavan (PT), de que

submeterá ao plenário da Casa o pedido de impedimento de Yeda Crusius, houve um acirramento do clima de tensão política no estado. NINHO PETISTA O ex-prefeito de Fazenda Rio Grande, Antonio

Wandscheer, está desfilando como o mais novo petista no governo. O diretor técnico da Comec, que já passou pelo PPS e PMDB, se filiou agora no PT para disputar uma vaga de deputado estadual

no próximo ano. DOGMA VERDE Os ambientalistas agora têm opção. O Partido Ecológico Nacional (PEN) está coletando assinaturas para se registrar no TSE e pretende lançar candidatos na campanha

de 2010. Hoje, em São Paulo, o partido faz um congresso para esclarecer como deve ser feito o abaixa-assinado. Além de defender o meio ambiente, a sigla tem orientação cristã. No site

oficial (http://www.pen51.org.br), há os 10 mandamentos que devem ser memorizados pelos filiados. PINGA-FOGO "Não temos nem gabinete para receber três vereadores, nem nenhum espaço vago

na Câmara." Celso Torquato (PSDB), primeiro-secretário da Câmara de Curitiba, a respeito da PEC dos Vereadores, que ampliou o número de legisladores em todo o país. Há quem entenda que

a posse deve ocorrer logo após a promulgação da proposta, o que deve ocorrer na próxima semana. Sendo assim, a Câmara de Curitiba passaria de 38 para 41 vereadores.